resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...
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EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 37/243<br />
temos recursos financeiros, os informacionais, os materiais, é mais um. Você<br />
desliga das pessoas sua capacidade de gerir os recursos. Ela passa a ser mais um.<br />
Eu suponho que a área de gestão de pessoas esteja atrelada primeiro que tudo, à<br />
própria filosofia da empresa, quanto ás pessoas que nela trabalham, como é que os<br />
decisores desta empresa percebem as pessoas. Elas são seres que efetivamente<br />
podem contribuir, são as responsáveis pelos resultados da empresa, quer dizer, neste<br />
sentido, os dirigentes vêem estas pessoas, efetivamente, como seres pensantes que<br />
devem ser respeitados como tal, instigados como tal e provocados como tal Antes<br />
de falar das funções eu prefiro falar da filosofia, porque tudo decorre daí. Qual é a<br />
filosofia desta empresa Como é que ela vê as pessoas Então, em função de como<br />
ela vê as pessoas, ela vai definir o papel das pessoas e a recompensa a ser oferecida<br />
pela empresa. Em verdade, quando você ingressa em uma empresa, você ingressa<br />
porque pretende lá realizar alguma coisa e pretende pela recompensa pelo esforço<br />
que você despende. Por outro lado, a empresa também espera que você realize<br />
alguma coisa e certamente ela terá que te recompensar. Então, é esta a relação do<br />
esforço despendido e a recompensa, isto é que fica definido como a filosofia da<br />
empresa, como ela vê isto. De todo, definida a sua filosofia, ela traças as suas<br />
políticas em função e à luz desta filosofia. Então, as funções vêm depois, porque a<br />
função é uma coisa mais na situação de como fazer e o quê fazer, mas o que define<br />
o porquê e para quê é a filosofia.<br />
O papel do que é chamado recursos humanos hoje, neste momento de transição,<br />
seria muito mais o de consultor interno, mas um consultor competente no sentido de<br />
discutir com as diferentes áreas da empresa o que é que se entende por gestão de<br />
pessoas. Não como um departamento isolado, mas como uma tarefa e atribuição de<br />
todos dentro da organização. Quer dizer, este papel de consultor interno, de<br />
estimulador à reflexão, a repensar os seus próprios papéis e suas próprias práticas,<br />
competiria à recursos humanos.<br />
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002