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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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infantil, esmeram-se em verificar, a partir de revistas direcionadas ao público adulto,<br />

mas com foco em atenção à criança e/ou a temas relacionados ao universo infantil de<br />

situar e reconhecer a criança como destaque a ser compreendido. Especialistas se<br />

empenham em explicar e direcionar o vir a ser da criança a partir do que compreendem<br />

como adequado ou desviante nas condutas dos pais, particularmente, das mães.<br />

Nos trabalhos de Santos, C. (2004) e Moura (2007), a criança é o foco. Os pais e<br />

as mães são agora representados como ‘pontes’ de ligação ao universo a ser cuidado<br />

da criança. Esse resultado se contrapõe ao que encontramos em Mendonça, N. (2005),<br />

em que a criança tinha como função precípua de ligar os pais, para aquisição de<br />

produtos.<br />

Verificamos que todas essas produções acadêmicas em dissertação de<br />

mestrado (Coutinho (2007), Fischberg (2007), Moura (2007), Dertonio (2006),<br />

Mendonça, N. (2005), Santos, C. (2004a)) se utilizam de revistas para compreender o<br />

mundo infantil. A mídia escrita revelou-se extremamente fecunda em oferecer<br />

elementos para a compreensão do que é ser criança. Por caminhos distintos<br />

reconhecem e/ou identificam a criança em uma passividade desprovida da<br />

possibilidade de ter e demarcar seus interesses estando sujeitas à influência da mídia<br />

na aquisição de novos comportamentos e produtos. Por outro lado, também foi<br />

reconhecido que a criança pode exercer um papel mais dinâmico e integrador com o<br />

mundo adulto.<br />

Em relação aos pais, a mãe representa mais presença e referência ao se pensar<br />

em cuidados com a criança. A eles, de acordo com revistas analisadas, precisam se<br />

adequar às normas estabelecidas pelos especialistas que se dedicam a ‘ensinar’ o que<br />

é a criança.<br />

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