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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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Evidencia-se, no ano de 1950, a criança com status diferenciado no olhar do<br />

adulto. Antes, os especialistas ao interessar pela criança estavam mais atentos a sua<br />

saúde física. Cuidados com a alimentação representou a maioria das intervenções nos<br />

artigos publicados. Agora um novo cenário nos cuidados à criança se manifesta. Há a<br />

preocupação com ela em um sentido sócio afetivo. Particularmente, nesse artigo, a mãe<br />

é convidada a fazer um teste de modo a avaliar se está “ajudando o filho a ser popular”.<br />

As perguntas retratam a liberdade da criança para brincar, a socialização dos colegas<br />

do filho pela mãe, noção de justiça, acolher os gostos do filho. Quando a mãe em dez<br />

questões não for afirmativa em nove ou dez questões elencadas pelo autor, há de se<br />

considerar: “Se, porém, as suas respostas não coincidem com as que devem ser dadas<br />

é melhor tomar providências rapidamente. Quem precisa desta vez de castigo não é<br />

ele, é você, mamãezinha”. (S/A, Fevereiro, 1950, p.118).<br />

BEM HUMORADA<br />

“A saúde física do bebê é importantíssima, mas a saúde do espírito não deixa de<br />

ser menos importante” (S/A, Abril, 1950, Nº193, p.118). Nesse contexto, a mãe deve<br />

empenhar-se para manter o bom humor, pois seu nervosismo interfere diretamente no<br />

humor da criança. “O remédio eficaz é o bom humor, que servirá para os dois. Como a<br />

iniciativa de conseguir bom humor não pode partir do guri, segue-se que providências<br />

devem ser tomadas pela mãe”. (S/A, Abril, 1950, p.118).<br />

O autor, nesse artigo, flexibiliza e propõe situações em que a mãe minimizaria o<br />

que potencialmente pode desencadear um desgaste emocional como: organizar tudo<br />

que diz respeito à higiene do bebê em uma cestinha; acrescer uma flanela na fralda à<br />

noite em crianças de pele sensível; adiantar ou atrasar a mamada da criança; flexibilizar<br />

a exigência diária do banho; favorecer passeios diários com os bebês não como um<br />

dever, mas com um prazer de mãe.<br />

Diante da exploração desses itens, o autor conclui que é possível que a mãe<br />

possa garantir um ambiente mais humorado com a criança e, deste modo, não<br />

comprometer a família.<br />

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