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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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mentalidades em relação à mãe por parte dos especialistas que lhe dirigem sua<br />

atenção?<br />

O autor, discutindo quando falar e não falar da existência do papai Noel para as<br />

crianças, por conta das evidências que vão se revelando quando descobrem os<br />

presentes guardados, a roupa do papai Noel ou mesmo do que escutam de primos<br />

mais velhos sobre a não existência do Papai Noel, propõe:<br />

286<br />

Aí, minhas caras mamães, é que a intuição – aquela tão celebrada<br />

intuição feminina – deve ser posta a funcionar. É aí que é preciso<br />

descobrir se aquilo é uma vaga suspeita, fácil de acalmar com um<br />

categórico “Papai Noel existe, sim”, ou se já é uma dúvida que nem<br />

adianta tentar dissipar. (S/A, Dezembro, 1949, p.123).<br />

“Celebrada intuição feminina”? Na maioria das vezes não se propugnou que a<br />

mulher mãe reunisse qualidades adquiridas, quanto mais natas. Essa credibilidade em<br />

relação à mulher e mãe é rara e talvez esteja revelando que próximo dessa segunda<br />

metade do século XX, a mulher e mãe começam a encontrar visibilidade diante dos<br />

especialistas que sempre olharam por ela.<br />

SOCIALIZADORA<br />

No artigo de fevereiro de 1950, a mãe é responsabilizada em criar as condições<br />

para que seu filho tenha uma socialização adequada com outras crianças. Com o tema<br />

“Seu filho tem amigo?” o artigo retrata a criança necessitando de outra criança para seu<br />

entretenimento:<br />

Já não adianta a mamãe ou a babá contarem histórias ou ajudá-los a<br />

colorir o caderno, eles querem amigos do mesmo nível, que brinquem<br />

não “para” eles, mas “com” eles. Algumas crianças conseguem amigos<br />

naturalmente, sem nenhum esforço, outros porém lutam com<br />

dificuldades incríveis nesse terreno. É preciso, portanto, que as mamães<br />

saibam o que fazer para ajudá-los. Muitas vezes, aliás, trata-se de “não<br />

fazer” coisas que servem para atrapalhar, simplesmente”. (S/A,<br />

Fevereiro, 1950, p.118).

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