JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

Eles se propõem a disseminar o que reconhecem como necessário ao
acolhimento e atendimento dessas crianças que convivem com suas mães. Procurarão
estabelecer rotinas rígidas nessa condução dos cuidados para o bebê. De Lamare (Fon
Fon e A Cigarra) destaca-se em relação aos outros autores nesse ponto, por sua
insistente e minuciosa forma de aconselhar as mães a adequar-se às suas prescrições.
Ele prima pela intervenção na família, pensando os cuidados que a mãe deve ter
relativos à criança. Sua primeira estratégia, e que se tornará regra, será a consolidação
de rotinas. Estas terão o propósito de indicar a obrigatoriedade de regras a serem
cumpridas no contato da mãe com a criança. Estabelecerão horários a serem
cumpridos para as mais diversas situações; quantidades de alimentos a serem
oportunizadas para a criança, quando pode e não pode fazer contato com a criança;
tempo de sono etc.
Será preciso atenção redobrada das mães, e que se estenderá por praticamente
todos os anos entre 1940 a 1950 sobre cuidados com a amamentação, o aleitamento
materno. Os textos indicam que as mães não podem descuidar de garantir o
aleitamento materno; mas há por parte da classe médica a vontade de acertar com
prescrições de outros leites (vaca, artificial, cabra, condensado), que ora contribuem
para a saúde da criança e, em outros momentos, vão se mostrando ineficazes.
Há atenção ao bebê no contexto de preservá-lo das doenças da primeira
infância, e nesse sentido as orientações às mães de um modo e de outro recaem na
alimentação. Foram inúmeros os artigos que trataram desse tema e a associação à
complementação alimentar após os seis meses. Os médicos se dedicam a explicar as
implicações negativas com a criança em relação a não atender a demanda nutreica da
criança.
De Lamare (Fon Fon), mais uma vez é o autor que dedicará grande número de
artigos que retratam as condições da criança nesse período de recém-nascido com
temas que se misturam com a alimentação da criança, como: soluço, vômito, regurgitar,
choro, uso da chupeta, prisão de ventre, diarreia, sapinho, cólica, entre outros. Não
será menor seu empenho em explicar através de mais de vinte artigos, as enfermidades
da primeira infância. Há grande preocupação com a garantia de que a criança não
venha a adoecer e se tornar um adulto fraco. Esta atenção é facilmente compreendida
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