JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

O médico, então, reconhece que essa condição pode ser evitada, “vigiando a
curva do peso do bebê, pesando-o pelo menos de 10 em 10 dias”. E a quem caberia
essa tarefa? De forma precisa, é a mãe. De Lamare explica que o “tratamento é
dietético”, portanto, estamos falando de uma criança que pertença a uma família com
condições de garantir uma boa alimentação ao filho.
De Lamare também considera que nos dias atuais desse ano de 1940, “as
noções de puericultura, as mães já sabem fiscalizar o desenvolvimento de seu filhinho”.
(DE LAMARE, 16/11/40, p.10). E também as mães já procuram ajuda do médico
quando percebem um mal maior.
Bebês nervosos
De Lamare, na edição de 23/11/40, apresenta o que é o bebê nervoso a partir de
suas características fenotípicas.
Bebês linfáticos
De Lamare na edição de 30/11/40, apresenta o que é um bebê linfático. Traz
definição, sintomas e tratamento.
Bebês hipoplásicos
De Lamare, na edição de 07/10/40, apresenta a origem de bebês hipoplásicos.
Explica sua manifestação e tratamento.
Os trinta e sete (37) artigos publicados na revista Fon Fon no ano de 1940
revelaram que o médico, particularmente o De Lamare, é o grande protagonista. O
médico aconselha, prescreve, orienta, clinica para um público específico: mãe.
Nesse ano, a mãe que o médico põe-se a aconselhar, prescrever, orientar e
clinicar, é a mãe de crianças recém-nascidas. O objetivo do autor é garantir que o bebê
possa ter o atendimento que este (o médico) reconhece como o acertado. Nesse
sentido, os artigos relativos a rotinas, são bem representativos do tom que o médico dá,
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