23.04.2013 Views

JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Donzela foi bastante utilizado nos anos 60 e uma década depois começou a ser<br />

substituído pelo oposto – a imagem arquetípica da Prostituta ou Tentadora, […]”<br />

(PETRY; OLIVEIRA E SILVA, 2004, p.12). A GUERREIRA: anos 70 – aparecem de<br />

forma dissipada nas propagandas da Grande Mãe ou Tentadora e em sua totalidade<br />

nos anúncios voltados ao trabalho, serviços, ligados a produtos fora do contexto do lar;<br />

anos 80 – mulheres que dirigem a própria vida, trabalho. “A Guerreira começou sua<br />

trajetória um tanto aos tropeços, confundindo-se com o homem e, aos poucos,<br />

encontrou um jeito feminino de afirmar-se nas relações de trabalho” (PETRY; OLIVEIRA<br />

E SILVA, 2004, p.12). As autoras veem relação dos arquétipos com os produtos e<br />

serviços “Grande Mãe – coisas do lar e da família; Guerreira – atividades fora de casa,<br />

trabalho, conceitos de independência, coragem, luta e vitória; Donzela e Prostituta –<br />

corpo, beleza, encanto e sedução” (PETRY; OLIVEIRA E SILVA, 2004, p.12).<br />

A revista Nova Cosmopolitan foi objeto de estudo em quatro artigos, utilizando a<br />

mídia escrita. Esses artigos discutem de modo geral a sexualidade da mulher. Os<br />

artigos de Miranda (2006), Petry e Oliveira e Silva (2004), Galindo (2009) e Swain<br />

(2001) evidenciaram a representação da mulher em Nova. A partir desses autores foi<br />

possível encontrar de que modo se consolida a identidade da mulher, destacando os<br />

avanços no âmbito da sexualidade. A mulher retratada em Nova, apesar de um<br />

discurso de superação a um modelo tradicional, revela-se atuando em função do<br />

homem, em uma dimensão dócil. Sua satisfação sexual é dependente do amor. Essa<br />

relação parece significar um discurso que homogeneíza o comportamento feminino em<br />

uma dimensão de poucas transformações na superação do conceito de uma mulher<br />

arquetípica da Grande Mãe, como Petry e Oliveira e Silva (2004) analisaram. As<br />

mudanças em Nova parecem ficar na retórica, não significando um novo padrão de<br />

mulher.<br />

Outra revista utilizada nos artigos foi à revista Cláudia. Autoras como Cavalcante<br />

e Morais (2009), Rodrigues (2005), Petry e Oliveira e Silva (2004) e Bassanezi (1993b)<br />

se destacam na utilização dessa revista.<br />

As autoras Cavalcante e Morais (2009) se propuseram, através de um recorte da<br />

tese de doutorado, compreender como a mulher está representada na revista CLÁUDIA<br />

durante o período compreendido entre 1960 a 1970. A escolha desse período revelou<br />

82

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!