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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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VAIDOSA<br />

Em artigo publicado na edição de junho de 1949, (“A cegonha vem aí”), Maria<br />

Luiza reconhece, como comum, os casais desejarem ter filhos. E considera que dois ou<br />

três não são considerados números excessivos de filhos.<br />

É o primeiro artigo que retrata a vaidade da mulher de modo explícito. A autora<br />

aconselha as mães não usarem cintas por fazer mal à saúde. Explica que, por ocasião<br />

do nascimento da criança a mãe fica com os músculos frouxos e com estrias na barriga<br />

e que o fato de usar uma cinta complicada não resolve o problema. Quando uma mãe<br />

apresenta um resultado melhor após o nascimento a barriga apresenta “uma<br />

constituição boa, porque a qualidade de pele era dessas que se distendem sem<br />

ocasionar rachaduras. Ou então porque fez um tratamento especial de massagem”.<br />

(LUIZA, Junho, 1949, p.122).<br />

Outro aspecto sobre a vaidade da mãe gestante desenvolvido pela autora refere-<br />

se ao salto do sapato. Esse quando é baixo, é considerado menos elegante, e que os<br />

mais altos poderão ser usados nos primeiros meses. Próximo ao ‘grande dia’, deverá<br />

ser usado o salto baixo para evitar os escorregões e quedas.<br />

Sampaio (Julho, 1949) também já revelara a vaidade materna, quando<br />

denunciava que elas se afastavam de suas principais ocupações (“ir à costureira<br />

experimentar o vestido” ou “continuar a leitura daquele livro interrompido há uma<br />

semana”) quando o filho se encontrava doente.<br />

Em janeiro de 1950, encontramos, pela primeira vez, a mãe referida e valorizada<br />

em sua dimensão-mulher. Sua constituição física e a beleza iniciam a aparição.<br />

Referindo-se a importância de cultuar a fotografia como registro da família, o autor diz:<br />

284<br />

E é aí, então, que as mamãs precisam lembrar que elas existem.<br />

Dedicação, amor, carinho tudo isso é muito importante para os filhos.<br />

Acontece que eles querem também beleza e – nessa época de Lanas<br />

Turner 21 e outras senhoras que têm filhos e continuam esculturais –<br />

21 Lana Turner é o nome artístico de Julia Jean Mildred Frances Turner (1921-1995), foi uma atriz<br />

estadunidense.

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