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251<br />

3º- Estão mais próximos da realidade. Mas, querem uma realidade mais<br />

sensacional, digamos assim, ou ainda, menos monótona. [...] Vêem-se,<br />

por assim dizer, compensadas da tirania dos grandes, da prepotência<br />

dos adultos. Transferem para a figura do valente o próprio desejo de<br />

uma “revanche” no lar, do ter que ser submisso e, por isso mesmo, uma<br />

”revanche” impossível de se verificar na realidade... Já possuem certa<br />

capacidade critica que faltava no período anterior, embora saibam<br />

prescindir da lógica... Assim, aceitam passivamente todos os absurdos e<br />

imprevistos em detrimento às leis naturais.<br />

4º- Surge, então, o período lírico da existência. Agora “já não há jovem<br />

que não se enebrie deliciosamente com alguma estrofe amorosa e que<br />

não sinta despontar nas próprias espáduas asas para um vôo poético.<br />

Por que? Porque, em verdade, ao desabrochar da juventude, o nosso<br />

espírito vibra e se afina inteiramente com os sentimento líricos ou<br />

heróicos, eróticos ou épicos, que são o conteúdo natural da poesia”.<br />

5º- O interesse pelas musas é substituído, via de regra, pelo interesse<br />

do conhecimento, pelas leituras científicas.<br />

Observação: se refere ao garoto e ao universo masculino a leitura<br />

(SILVA, 07/03/40, p. 39 e 64).<br />

O desenho infantil também foi foco de análise e orientação para as mães. É<br />

preciso compreender a criança como ser distinto do adulto, como ser que mantém<br />

regularmente etapas distintas do seu desempenho e desenvolvimento. A compreensão<br />

das diferentes etapas elucida mais uma faceta desse diferente universo a ser<br />

desbravado, que é a criança. Nesse sentido, Silva divide as fases do desenho infantil<br />

em duas etapas:<br />

São elas: - “A fase do simbolismo e a fase do realismo”. Na primeira, a<br />

criança vem, desde a garatuja, até aquele estádio em que a<br />

espontaneidade da expressão cede lugar a compilação, ou seja a época<br />

a que certos autores dão o nome de “realismo visual”.” As fases não<br />

ultrapassam os 5 anos. (SILVA, 04/04/40, p. 32).<br />

O autor, empenhado em sua missão de orientar a mãe, reconhece que sua<br />

fundamentação na psicanálise se contrapõe a uma abordagem mais conhecida de<br />

compreensão do comportamento humano, que é a abordagem behaviorista. Há uma<br />

disputa de terreno na psicologia que o autor trava ao utilizar-se da psicanálise para<br />

fundamentar seus artigos. A psicanálise, nesse período, inicia-se na consolidação de<br />

um novo paradigma quanto à compreensão do comportamento humano frente às<br />

escolas da psicologia que imperavam até aqui (Behaviorismo): “Não acreditamos, por

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