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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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que orienta a inquietude de uma mãe a respeito de sua filha de 15 anos que se<br />

apaixona.<br />

Um tema comum nas edições da revista Fon Fon entre os anos de 1940 a 1943<br />

diz respeito à alimentação do recém-nascido. Rios apresenta um único artigo<br />

relacionado à inapetência da criança (12/01/46) e à necessária disciplina do horário<br />

para solução; todavia, a autora não dirige suas orientações ao bebê. Ela se refere a<br />

uma criança maior, uma vez que a mãe “deve acompanhar o filho” nos horários de<br />

refeições.<br />

Rios explica que as causas da inapetência variam, tais como ‘obrigar a comer’,<br />

‘preguiça’, ‘irregularidade na hora das refeições’, mas compete à mãe, “[...] o dever de<br />

acompanhar o filho, também, na hora das refeições, para afastar do mesmo os hábitos<br />

que porventura venham a prejudicar a sua alimentação.” (RIOS, 12/01/1946, p.16).<br />

Há por parte da autora nesse artigo preocupação e atenção no sentido de que a<br />

criança possa seguir seu crescimento com saúde física, sem precisar ser acometido por<br />

doenças, e uma maneira de se garantir esse ideal seria preservar uma boa<br />

alimentação.<br />

191<br />

Toda mãe desvelada, que sabe alimentar seu filho dentro das condições<br />

inerentes à boa saúde, concorre, não só para livrar a creança das<br />

enfermidades, mas também para formar um ser forte, plenamente<br />

desenvolvido e capaz, assim de resistir às surpresas da vida. (RIOS,<br />

12/01/1946, p.16).<br />

Além do necessário empenho em relação aos cuidados com os horários da<br />

alimentação da criança, Rios considera a mãe responsável pelo aconselhamento da<br />

criança para a “[...] grande missão no preparo do homem a quem poderá se confiado o<br />

destino da Pátria.” (RIOS, 05/01/1946, p.09).<br />

Há de forma contundente, por parte da autora, preocupação com o futuro da<br />

nação e a responsabilidade da mãe em ver cumprida essa missão: cuidar da criança<br />

para tornar-se ‘um ser forte’. Desse modo, a mãe é a responsável ‘que sabe alimentar o<br />

filho’ física e moralmente. Ela carrega essa missão como os “sagrados intuitos de seus<br />

deveres”. É afirmativamente a responsável pelo homem de amanhã: “O menino de hoje

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