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JOÃO GUILHERME RODRIGUES MENDONÇA - Home - Unesp

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é tal e qual uma machina da qual se esta pedindo grande e pesada tarefa.” (DE<br />

LAMARE, 30/03/40, p.04).<br />

Bebê que não quer alimentar ( bebê de mamadeira)<br />

Bebês saudáveis parecem ser sinônimos de criança super alimentada para as<br />

mães. No artigo de 11/05/40, De Lamare denuncia que muitas mães dão “o maior<br />

volume possível de leite sem indagar da quantidade realmente necessária para o seu<br />

perfeito desenvolvimento” (p.04). Nesse contexto, são comuns as mães, por vaidade e<br />

para disputar com as amigas quem tem o bebê mais saudável, considerar “que alguns<br />

especialistas entram nessa disputa enchendo as crianças de dietas hiper açucaradas,<br />

na farinha”. (DE LAMARE, 11/05/40, p.04).<br />

O resultado dessas superingestão de alimentos pode ser a inapetência. E as<br />

diferentes formas de apresentação da inapetência com seus respectivos sintomas são<br />

apresentados à mãe leitora, como a: inapetência súbita; caráter crônico e a inapetência<br />

transitória.<br />

A mãe, então, é preparada para responder a essas dificuldades de alimentação a<br />

partir do que o médico denomina de tratamento: “Tratamento melhor é evitá-la do que<br />

tratá-la. Manter um perfeito método de vida, disciplina, vida ao ar livre, horário nas<br />

refeições, e misturas alimentares corretas, quando não for alimentada ao seio.” (DE<br />

LAMARE, 11/05/40, p.04).<br />

Será preciso, ainda, verificar se há febre, sapinho e resfriado. O médico atuará<br />

diretamente no tratamento da forma considerada crônica: “No caso da inapetência<br />

nervosa o tratamento é muito delicado, e os Paes devem depositar toda confiança no<br />

médico que escolheram, e aguardar calmamente os resultados, que não se observam<br />

logo no dia seguinte, e sim após alguns dias e talvez meses.” (DE LAMARE, 11/05/40,<br />

p.04).<br />

Esse artigo oportuniza a compreensão da presença unilateral do médico na<br />

atenção e nos cuidados com a criança. Sua presença dentro da família através das<br />

determinações estabelecidas na revista a serem seguidas dentro do controle privado do<br />

lar e nas circunstâncias mais graves a partir do contato direto com o médico. Este<br />

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