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Klein e Ramos (s/d), em seu artigo “Revistas Femininas: Construindo a Imagem<br />

da Mulher-Leitora” analisa as revistas AnaMaria e Marie Claire com o intuito de verificar<br />

o modo como o mundo feminino está representado nessas mídias escritas,<br />

contemplando também a classe social, procurando compreender para quem são<br />

produzidos os textos. A revista AnaMaria revelou-se mais popular e com as mesmas<br />

características de outras revistas destinadas a esse público. Assim, AnaMaria veicula<br />

que a felicidade da mulher está na aparência. Desse modo, estar em moda e em forma<br />

são valorizados. Outros aspectos despertados por essa revista é a de que a mulher<br />

precisa satisfazer a si e ao parceiro sexualmente, além de ter um equilíbrio emocional.<br />

Já em relação à revista Marie Claire, esta também apresenta configuração textual da<br />

revista AnaMaria, todavia, é destinada a mulheres de maior poder aquisitivo. “A<br />

diferença está justamente no bolso da mulher que lê Marie Claire e da que lê AnaMaria,<br />

pois os temas como beleza, dieta, culinária, moda, sexo e saúde são apresentados de<br />

forma muito semelhantes”. (KLEIN e RAMOS, s/d, p.11).<br />

Cardoso (2004), em seu artigo “Imprensa Feminista Brasileira Pós-1974”, se<br />

propõe a discutir a imprensa feminista brasileira. A autora apresenta um mapa da<br />

imprensa feminista, apontando a existência de duas gerações de periódicos feministas<br />

que tiveram como marco histórico o II e o III Congresso da Mulher Paulista, realizados<br />

em 1980 e 1981, respectivamente. A primeira geração marcada por: Nosotras e Brasil<br />

Mulher, preocupada com as questões de classe e com as diferenças sociais; e<br />

Segunda geração marcada por: ChanacomChana e Fêmea, pautadas na questão de<br />

gênero. A análise dos periódicos “confirmam a hipótese de que a imprensa feminista<br />

reflete o projeto do movimento feminista brasileiro, pois ficam claros os períodos de<br />

surgimento, de ascensão e de declínio do movimento feminista no Brasil”. (CARDOSO,<br />

2004, p.50). Cardoso justifica que essa pesquisa amplia os estudos relativos à literatura<br />

de imprensa brasileira, imprensa para mulheres, imprensa feminista, imprensa<br />

alternativa e periódicos feministas, diante da pouca profundidade com que encontramos<br />

pesquisas relativas a esses temas.<br />

Flausino (2003) analisou três capas e fragmentos de matérias e editoriais<br />

publicados nas revistas TPM (Trip para mulher), UMA e ESTILO. A escolha dessas<br />

revistas pela autora se deu por considerá-las como as mais representativas dentre os<br />

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