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avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

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mediante a ‘aquisição <strong>de</strong> competências’ que garantam a ‘empregabilida<strong>de</strong>’, em tempos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego e <strong>de</strong> exclusão para a maioria, especialmente para os jovens trabalhadores”.<br />

Mitrulis (2002), por sua vez, relata a dificulda<strong>de</strong> dos docentes <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rem o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências, <strong>de</strong>ntro dos projetos educativos, e estes como<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>uma</strong> <strong>proposta</strong> <strong>curricular</strong> mais integrada on<strong>de</strong> se dá ênfase ao<br />

comportamento pró-ativo do alu<strong>no</strong>. Para ela, “... os projetos educativos são <strong>de</strong>senvolvidos<br />

como apêndices <strong>curricular</strong>es, paralelos, sem articulação com as disciplinas do currículo, que<br />

continuam a ser ministradas <strong>de</strong> forma isolada, abstrata e <strong>de</strong>scontextualizada.”<br />

A LDB, ao mesmo tempo em que prevê um maior controle da União sobre os sistemas <strong>de</strong><br />

ensi<strong>no</strong>, atribui <strong>uma</strong> maior responsabilida<strong>de</strong> às escolas e professores. Enquanto o controle se<br />

dá pela existência <strong>de</strong> um currículo mínimo nacional, atribui-se às escolas a responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> seu projeto político-pedagógico e da parte diversificada do currículo.<br />

Entretanto, a aplicação <strong>de</strong> um exame nacional ao final do ensi<strong>no</strong> médio traz riscos <strong>de</strong> enrijecer<br />

o sistema, já que tais exames, com questões fechadas, servirão como prescrição sobre o quê e<br />

como ensinar. Para Borges e Moreira (1997), a <strong>proposta</strong> do MEC, potencialmente<br />

modificando a estrutura <strong>curricular</strong> <strong>de</strong> forma radical, ainda que flexível, po<strong>de</strong> levar a <strong>uma</strong><br />

recepção <strong>de</strong>formadora: “muda-se alg<strong>uma</strong> coisa para que tudo continue como está”.<br />

Magendzo (1991, apud DOMINGUES et al., 2000) afirma que, se a diversificação e a<br />

flexibilização fossem verda<strong>de</strong>iros princípios do planejamento <strong>curricular</strong>, este não seria<br />

centralizado como o é. A <strong>de</strong>scentralização, além disso, pressupõe <strong>uma</strong> concepção diferente <strong>de</strong><br />

professor. Este seria um agente do currículo, e não um transmissor <strong>de</strong> <strong>uma</strong> cultura<br />

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