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avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

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crença <strong>de</strong> a reforma <strong>curricular</strong> tratar-se na verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>uma</strong> aplicação do i<strong>de</strong>ário neoliberal ao<br />

ensi<strong>no</strong> e do apoio do Diretor Geral , consi<strong>de</strong>rado como conservador, às <strong>proposta</strong>s <strong>de</strong> reforma,<br />

o que revela <strong>uma</strong> multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> posturas <strong>no</strong> campo das relações institucionais.<br />

Outro elemento complicador, ainda segundo Polon (2004), foi a pressão do MEC quanto à<br />

apresentação do PPP antes que as discussões internas tivessem sido esgotadas e ao início <strong>de</strong><br />

projetos-piloto já <strong>no</strong> a<strong>no</strong> letivo seguinte, contrariamente ao encaminhamento proposto pela<br />

comunida<strong>de</strong> escolar, gerando resistência da mesma. Assim, o térmi<strong>no</strong> da construção<br />

restringiu-se a um grupo me<strong>no</strong>r, basicamente formado por pessoal ligado à Secretaria <strong>de</strong><br />

Ensi<strong>no</strong> (coor<strong>de</strong>nadores setoriais, chefes <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento e assessores).<br />

Para a Prof. Magda Massunaga 18 , as discussões foram momentos muito ricos, em que<br />

professores e técnicos, pela expectativa <strong>de</strong> <strong>mudança</strong>s e participação efetiva da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

forma global, por permitir a i<strong>de</strong>alização da escola <strong>de</strong>sejada. Os percalços foram vários, <strong>no</strong><br />

entanto:<br />

- a baixa freqüência dos responsáveis, pelos horários <strong>de</strong> discussão, e pela própria<br />

característica <strong>de</strong> “ausência”, embora o peque<strong>no</strong> efetivo <strong>de</strong> participantes tenha <strong>de</strong>monstrado<br />

gran<strong>de</strong> interesse;<br />

- <strong>uma</strong> “<strong>de</strong>mocracia” para se pensar os princípios genéricos, que não se efetivou em vários<br />

momentos, como na questão do sistema <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>: a primeira <strong>proposta</strong> foi i<strong>de</strong>alizada por<br />

<strong>uma</strong> comissão <strong>de</strong> dirigentes escolares, questionada <strong>no</strong> Conselho Pedagógico (formada pelos<br />

chefes <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento), mas mantida pelo Diretor-Geral;<br />

- o ensi<strong>no</strong> por competências não teve margem <strong>de</strong> discussão;<br />

- a <strong>de</strong>finição da gestão não foi colocada como ponto <strong>de</strong> discussão, apesar da expectativa do<br />

corpo docente;<br />

18 Comunicação pessoal.<br />

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