avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

investimentos se fazem necessários na área de informática e de provimento de laboratórios na
rede pública, bem contempladas nas escolas privadas (Tabelas A15, A16 e A17).
A qualificação dos docentes, uma das metas do PNE, encontra-se numa situação, digamos,
razoável (Tabelas A13 e A14), ao menos no ensino médio regular; na EJA, no entanto, ainda
merece atenção (Tabelas A28 e A29). A proposta, em relação à qualificação docente, sugere a
integração com a universidade e a educação à distância – EaD. Neste ponto, entretanto, o
PNE/PSB expressa a preocupação com uma certificação emergencial ao invés de uma
formação de real preparação para a docência, e coloca-se contra a proposição de formação
continuada em serviço e a EaD, por alegar indefinições destas modalidades de qualificação.
A preocupação estende-se à necessidade de formação dos demais cargos do staff escolar,
composto pelos técnicos administrativos. O PNE/PSB lembra que, se não podemos
prescindir, na saúde, de pessoal qualificado para administração de medicamentos receitados
pelos médicos, não podemos da mesma forma prescindir de técnicos qualificados que
sustentem o trabalho didático-pedagógico, não restrito às salas de aula, mas englobando toda a
instituição escolar.
Tanto o texto do PNE/PSB quanto o texto do Inep (OS DESAFIOS DO PLANO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO,2004) apresentam diretrizes e metas para a educação, que são semelhantes
entre si na essência e aos dados do Plano Decenal de Educação para Todos, de 1993, diferindo
basicamente na forma de exposição. A questão que se coloca é que, do Plano Decenal ao
texto do Inep, são passados 11 anos. Apesar da melhoria de muitos dos indicadores, esta
identidade demonstra que muito ainda deve ser feito.
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