avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii
avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii
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permanência significativa através do tempo. Com o surgimento <strong>de</strong> um <strong>no</strong>vo sistema<br />
produtivo, também se <strong>de</strong>sfazem e refazem os limites entre as disciplinas e se constroem<br />
articulações internas <strong>de</strong> baixa permanência temporal (BRASLAVSKY, 2000 in BRASIL,<br />
2000). Dessa maneira, os currículos para o ensi<strong>no</strong> médio precisam ser revistos, para aten<strong>de</strong>r à<br />
<strong>de</strong>manda <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> mais jovens à educação e do melhoramento da qualida<strong>de</strong>,<br />
lembrando que muitos jovens que ascen<strong>de</strong>m ao ensi<strong>no</strong> médio neste momento provêm <strong>de</strong><br />
setores sociais <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> me<strong>no</strong>r renda. Muitos <strong>de</strong>les tomam contato na escola, pela<br />
primeira vez, com as <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> informática, levando à<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>uma</strong> a<strong>de</strong>quação para produzir maior flexibilida<strong>de</strong> e mo<strong>de</strong>rnização cultural.<br />
As <strong>no</strong>vas <strong>proposta</strong>s <strong>curricular</strong>es na América Latina ten<strong>de</strong>m a coincidir na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> dois<br />
problemas. O primeiro é que não é possível que estudantes entre treze e <strong>de</strong>zoito a<strong>no</strong>s sejam<br />
submetidos a <strong>uma</strong> estrutura <strong>curricular</strong> fragmentada. O segundo é que as exigências <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r a apren<strong>de</strong>r, a viverem juntos, a conhecer e a empreen<strong>de</strong>r (pressupostos presentes <strong>no</strong>s<br />
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – para <strong>de</strong>senvolvimento do indivíduo) não se<br />
po<strong>de</strong>m resolver se os estímulos têm a forma <strong>de</strong> <strong>proposta</strong>s estruturadas em conteúdos<br />
conceituais, os quais po<strong>de</strong>m ser repetidos do professor ao alu<strong>no</strong> sem passar por experiências<br />
<strong>de</strong> aprendizagem, mas pelos que envolvam os alu<strong>no</strong>s <strong>de</strong> outro modo que não seja a repetição.<br />
Para isso, quase todas as <strong>no</strong>vas <strong>proposta</strong>s partem do princípio <strong>de</strong> assumir a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
formar as competências dos jovens, e não <strong>de</strong> transmitir informações. Não existe consenso<br />
suficiente, nem experiência na <strong>de</strong>finição do conceito <strong>de</strong> competências, o que leva à<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se rever permanentemente a <strong>no</strong>ção <strong>de</strong> competência.<br />
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