26.04.2013 Views

avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

avaliação de uma proposta de mudança curricular no colégio pedro ii

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

a) <strong>avaliação</strong> contínua e cumulativa do <strong>de</strong>sempenho do alu<strong>no</strong>, com prevalência dos<br />

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os <strong>de</strong><br />

eventuais provas finais;<br />

b) possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceleração <strong>de</strong> estudos para alu<strong>no</strong>s com atraso escolar;<br />

[...]<br />

e) obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> recuperação, <strong>de</strong> preferência paralelos ao período<br />

letivo, para os casos <strong>de</strong> baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições <strong>de</strong><br />

ensi<strong>no</strong> em seus regimentos; (grifo <strong>no</strong>sso)<br />

Retornando à LDB, <strong>no</strong> Artigo nº 26, <strong>no</strong>vamente a eco<strong>no</strong>mia tem priorida<strong>de</strong> sobre as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos indivíduos, enquanto que <strong>no</strong> Artigo nº27, apesar da priorida<strong>de</strong> do indivíduo,<br />

este é visto como um socius, não como um indivíduo autô<strong>no</strong>mo que tem direito a <strong>uma</strong><br />

formação h<strong>uma</strong>nística pessoal, mas em função do grupo:<br />

Art. 26 – Os currículos do ensi<strong>no</strong> fundamental e médio <strong>de</strong>vem ter <strong>uma</strong> base nacional comum, a ser<br />

complementada, em cada sistema <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong> e estabelecimento escolar, por <strong>uma</strong> parte diversificada,<br />

exigida pelas características regionais e locais da socieda<strong>de</strong>, da eco<strong>no</strong>mia e da clientela.<br />

Art. 27. Os conteúdos <strong>curricular</strong>es da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:<br />

I – a difusão <strong>de</strong> valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e <strong>de</strong>veres dos cidadãos,<br />

<strong>de</strong> respeito ao bem comum e à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>mocrática;<br />

II – consi<strong>de</strong>ração das condições <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> dos alu<strong>no</strong>s em cada estabelecimento;<br />

III – orientação para o trabalho;<br />

[...]<br />

A esse respeito, temos que:<br />

“Na adolescência, fase <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação da pessoa, há <strong>uma</strong> regressão <strong>no</strong> sentido da retomada do<br />

narcisismo (vivenciado inicialmente <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> rompimento da simbiose com a mãe), ao<br />

mesmo tempo em que irrompe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relações pessoais. As questões afetivas retornam<br />

ao primeiro pla<strong>no</strong>, mas <strong>de</strong> forma racionalizada (Dantas, 1983). É na explosão pubertária que a<br />

função categorial abre espaço para <strong>no</strong>vas <strong>de</strong>finições do Eu, com a abertura para discussões<br />

i<strong>de</strong>ológicas, metafísicas, políticas, religiosas, éticas (Dantas, 1992). A construção do eu<br />

autô<strong>no</strong>mo é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, neste momento, da porção consciente do Ego sobre o inconsciente<br />

(Castoriadis, 1995). Para Lacan, o inconsciente é o discurso do Outro, aquele que lhe dá as<br />

referências da personalida<strong>de</strong> e as referências sociais. Como <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da personalida<strong>de</strong><br />

as referências são dadas pelo Outro, <strong>de</strong>ve-se fazer atenção ao fato <strong>de</strong> que na adolescência o Outro<br />

é o grupo social do qual o jovem faz parte (Bretas, 2000), lembrando que para a psicogenética<br />

walloniana a relação com o Outro é fundamental, funcionando como socius e parceiro do Eu na<br />

vida psíquica (e é justamente neste momento que, em <strong>no</strong>ssa socieda<strong>de</strong>, são iniciadas as escolhas<br />

profissionais, num momento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> influência do socius)”. (AQUINO, 2006).<br />

PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com<br />

47

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!