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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 116 –<br />

mente instalados, em terrenos do antigo hospital de S_ Sebastião e<br />

nos quais se abrigavam, desde 1925, sem higiene e sem conforto,<br />

150 doentes.”<br />

Uma circunstância favorável, cria<strong>da</strong> pelo aparecimento de um<br />

surto de febre amarela, motivou a remoção dos doentes <strong>da</strong>lí, para internar<br />

os amarelentos. O Dr. J. MOTTA, na chefia do I. P. L. em 1928,<br />

interessado na sorte <strong>da</strong>queles infelizes doentes de lepra, a<strong>da</strong>ptou em<br />

poucas semanas, algumas velhas construções e um pavilhão abandonados,<br />

para sanatório de tuberculosos na Fazen<strong>da</strong> de Curupaiti, em Jacarepaguá,<br />

onde abrigou cerca de cinqüenta leprosos. Esta foi a origem do atual<br />

hospital-colônia de Curupaiti.<br />

Depois <strong>da</strong> revolução de 1930, a Inspetoria de Profilaxia <strong>da</strong> Lepra e<br />

Moléstias Venéreas, ficou virtualmente sem função e em 1934, foi extinta<br />

pela reforma Washington Pires e Barros Barreto. Os serviços no Distrito<br />

Federal passaram a ser feitos em alguns centros de saude, sem um<br />

organismo que coordenasse as suas ativi<strong>da</strong>des e estabelecesse a necessária<br />

articulação. (35)<br />

4. Os feitos mais culminantes em resultado de medi<strong>da</strong>s oficiais<br />

nesta fase. – Vejamos os atos oficiais mais culminantes <strong>da</strong> história <strong>da</strong><br />

lepra, ocorridos nos diversos Estados <strong>da</strong> União, durante esta fase, que<br />

chamaremos de precursora ou científica.<br />

5. AMAZONAS – O inspetor A. Matta (11) solicitou ao Dr.<br />

Samuel Uchôa, Chefe do Serviço de Saneamento Rural, a criação de um<br />

leprosário e êste sugeriu e obteve do governador Dr. Rego Monteiro, os<br />

terrenos e prédios do “Instituto Afonso Pena” em Paricatuba, à margem<br />

direita do Rio Negro, a duas horas de Manáus, que foram vendidos<br />

posteriormente ao Govêrno Federal (1923) para nêles ser instalado um<br />

leprosário.<br />

(11) O interventor Alfredo Sá, determinou a sua instalação,<br />

construindo ain<strong>da</strong> outras repartições, porém, havendo surgido dúvi<strong>da</strong>s<br />

quanto à localização, o Governador Dr. Turiano Meira, submeteu o caso à<br />

Socie<strong>da</strong>de de Medicina e Cirurgia, que opinou pela não inconveniência.<br />

(11)<br />

No Govêrno de Efigênio Sales, êsse prédio passou a servir<br />

novamente de Imigração e escolheu-se um terreno – o Paredão, a jusante<br />

de Manáus – a 9 kms (via fluvial), situado à margem esquer<strong>da</strong> do Rio<br />

Negro, próximo à confluência deste com o Rio Solimões, (9) e <strong>da</strong> ilha de<br />

Marapatá,

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