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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 237 –<br />

WATANABE (501) confirma os trabalhos de MARKIANOS com as<br />

velas Chamberland L2 e, possivelmente com L3, mas seus resultados<br />

foram negativos com o BERKEFELD.<br />

Cultura – Do mesmo modo que no estudo <strong>da</strong> cultivabili<strong>da</strong>de do<br />

bacilo de Hansen, observam-se aqui os mesmos resultados não<br />

conclusivos e as mesmas opiniões divergentes quanto à natureza <strong>da</strong>s<br />

amostras cultiva<strong>da</strong>s. Releva notar que no caso de M. leprae muris a<br />

possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> transmissão experimental torna mais fácil o problema <strong>da</strong><br />

identificação <strong>da</strong>s culturas obti<strong>da</strong>s, que poderão ser despreza<strong>da</strong>s se não for<br />

possível reproduzir com elas a moléstia no rato. Na reali<strong>da</strong>de, segundo<br />

LOWE, nenhuma <strong>da</strong>s amostras cultiva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> lepra murina conseguiu<br />

atravessar essa prova crucial.<br />

As primeiras culturas do M. lepra muris foram tenta<strong>da</strong>s pelo<br />

próprio DEAN que conseguiu apenas difteróides, bactérias ácido-sensíveis<br />

e não patogênicas. CHAPIN, em meio ôvo-tripsina, observa o crescimento<br />

de formas ácido-resistes. MARCHOUX e SOREL notam multiplicação de<br />

bacilos com formas filamentosas e ramifica<strong>da</strong>s em meio de cultura, tendo<br />

conseguido apenas subculturas exiguas em baço de rato, esterilizado e<br />

semi-digerido pela tripsina.<br />

Numerosos meios e técnicas tentados para a cultura do bacilo de<br />

Hansen foram utilizados para o crescimento do M. lepra muris.<br />

WELLMANN e HAND (505)<br />

tentaram cultivá-lo em agar-placenta;<br />

HOLLMANN (191) no meio de Musgrave-Clegg, em simbiose com amebas e<br />

vibriões coléricos, segundo o método de Clegg, observou formas<br />

ramifica<strong>da</strong>s nos primeiros dias, mais tarde cocóides e determinando lesões<br />

locais nos ratos, com bacilos ácido-resistentes identificáveis. Também<br />

BAYON (37) afirma ter prouzido o moléstia experimentalmente, inoculando<br />

em ratos os organismos pleomorfos obtidos por semeadura de baço de<br />

rato doente em meio agarcaldo de peixe, mas nenhum dêsses trabalhos foi<br />

confirmado posteriormente.<br />

Em 1931, CILENTO e NORTH (101) comunicaram ter obtido lesões<br />

típicas em ratos jovens, inoculando nêles uma cultura de bactérias em<br />

meio ôvo de Dorset, mas LOWE, com essa mesma amostra, não observou<br />

patogenici<strong>da</strong>de para êsses animais. OTA e ASAMI, e ASAMI (340/21) dizem<br />

ter cultivado 12 amostras, de duas varie<strong>da</strong>des principais – cinza e laranja<br />

– com a qual reproduziram a moléstia em ratos, bem como em coelhos; os<br />

métodos empregados não deram resultado satisfatório para GERBINIS (161)<br />

e LOWE. Êsse mesmo autor e também WAYSON, tiveram resultados<br />

negativos

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