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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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MOSQUITOS<br />

Muitos são os A.A. que admitem a propagação <strong>da</strong> lepra por<br />

intermédio de um hospe<strong>da</strong>dor intermediário, que seria o mosquito.<br />

Segundo alguns, BLANCHARD,LUTZ, (267) NOC,ARAGÃO,EMILIO GOMES,<br />

(166)<br />

êste seria o principal senão o único mecanismo de difusão <strong>da</strong><br />

moléstia, que seria infecciosa e transmissivel, mas não pelo mecanismo<br />

do simples contágio.<br />

Outros A.A. consideram possível a transmissão pelos mosquitos,<br />

pronunciando-se a seu favor: TUCKER, CLIFT, LUQUE, SOMONER,<br />

ANDERSON, ALVAREZ, SCOTT, JOLY, MONEY, HALLOPEAU,<br />

CHANTEMESSE, MANTEGAZZA, NICOLAS (cit. JADÁSSOHN), LEBOEUF,<br />

LELOIR (241) e outros.<br />

(233)<br />

De outro lado, LEBOEUF, MELLO e CABRAL, VALVERDE,<br />

MARCHOUX (Cit. JADASSOHN), não atribuem importancia à transmissão <strong>da</strong><br />

lepra por meio de insetos.<br />

Deixemos a LUTZ o encargo de defender as suas idéias, <strong>da</strong>s quais é<br />

entusiasta, sem contudo chamar para si a priori<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mesmas.<br />

“Já anteriormente à descoberta do germe, foram feitas muitas<br />

experiências de transmissão <strong>da</strong> lepra a seres humanos, geralmente por<br />

inoculação cutânea e subcutânea do sangue, linfa ou fragmentos de<br />

nódulos leprosos em pessoas sãs. Tô<strong>da</strong>s elas falharam, salvo em um ou<br />

outro caso um tanto duvidoso. Tais resultados contradizem por completo<br />

a idéia de que a emissão dos germes pelos doentes por descarnação,<br />

secreção ou excreção possa infectar outros individuos. Concor<strong>da</strong>m porém,<br />

com a observação anteriormente feita, de que os morféticos não são<br />

infecciosos nas grandes capitais européas. Os advogados do contágio<br />

direto ignoram fatos importantes como estes que acabamos de referir”.<br />

“Agora perguntamos: qual será o elemento que é encontrado nos<br />

paises onde existe lepra, e que desapareceu, atualmente, <strong>da</strong>s regiões<br />

européias, onde a lepra reinava outrora, conforme o atestam os antigos<br />

leprosários ai existentes? Uma única resposta a essa pergunta se impõe:<br />

deve ser um agente vivo, que depois de sugar o sangue ou a linfa de<br />

doentes de lepra, em condições apropria<strong>da</strong>s, pode infectar pessoa sã”.<br />

Cita ain<strong>da</strong>, a favor <strong>da</strong> transmissão <strong>da</strong> lepra pelos mosquitos, a<br />

observação em Hawaii (ARNING), que se tornou um dos focos mais<br />

importantes de lepra, em coincidência com a introdução dos mosquitos<br />

que se multiplicaram com gran-

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