14.04.2013 Views

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

– 189 –<br />

Esfregaço fino sêco ao ar. Cobrir durante 5 minutos com<br />

eritrosina a quente (80º) segundo a fórmula: eritrosina 1, ácido<br />

pícrico 0,15; água 100. Lavar bem. Passar 1 minuto a solução de<br />

potassa (KaOH 5, álcool absoluto 30, água distila<strong>da</strong> 70). Lavar,<br />

corar na solução: Ka OH 1, sol. alcoólica satura<strong>da</strong> de azul de<br />

metileno, 15, água distila<strong>da</strong> 100.<br />

Os germes vivos apareceriam corados em vermelho-claro,<br />

enquanto os mortos ou de pouca vitali<strong>da</strong>de estariam azul-escuros ou<br />

violetas, predominando êstes nos lepromas velhos ou tratados.<br />

Também o processo de AOKI e AOKI não é aceito por todos os<br />

autores, sendo opinião de muitos que não se pode confiar em processos de<br />

coloração para afirmar o estado vital do bacilo.<br />

Uma tentativa diferente foi feita por PROUDHOMME (364) com o<br />

bacilo <strong>da</strong> lepra murina, concluindo êle que o germe morto perde a<br />

capaci<strong>da</strong>de de reduzir o O-cresol-indo-2-6-diclorofenol. A idéia foi<br />

também aplica<strong>da</strong> à lepra humana por êle próprio e MARCHOUX (277) que<br />

verificaram que uma temperatura de 60º durante 30-60 minutos anula a<br />

capaci<strong>da</strong>de do bacilo de Hansen de reduzir aquele corante indicador.<br />

Tambem o dessecamento é fatal ao bacilo.<br />

Tomando como ver<strong>da</strong>deiros os resultados <strong>da</strong>s colorações de UNNA<br />

eAOKI e AOKI, procuram OTA e KONNO (337) observar igualmente a ação<br />

do calor sôbre os ácido-resistentes cultivados, sôbre o bacilo de Koch e o<br />

<strong>da</strong> lepra murina, e chegam à conclusão que há variações muito grandes de<br />

amostras para amostras; umas morrem pela exposição de cinco minutos a<br />

55º C, outras resistem 1 hora a 60° e só vão morrer em 2 horas à mesma<br />

temperatura. O sublimado quase não agiria a 1:2000, mas esterilizaria os<br />

germes ácido-resistentes a 1:1000 durante 1 hora ou a 1:500 por 5<br />

minutos.<br />

ADLER e ASHBEL (4) mostram que os bacilos de Hansen podem<br />

ain<strong>da</strong> infectar o “Cricetus auratus”, mesmo após 7 dias de dessecamento.<br />

DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS E TINTORIAIS ENTRE OS<br />

BACILOS DE HANSEN E DE KOCH<br />

E’ possível apresentar-se uma série de elementos morfológicos e<br />

tintoriais que possam distinguir os bacilos de Hansen dos de Koch, mas é<br />

preciso lembrar que nenhum deles é na reali<strong>da</strong>de muito útil para êsse<br />

diagnóstico.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!