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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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CAPÍTULO IX<br />

PERÍODO DE INCUBAÇÃO. GENERALIZAÇÃO DA<br />

LEPRA.<br />

SUMÁRIO: Período de incubação. Generalização <strong>da</strong><br />

lepra: vias hematogênica, linfática e por contigui<strong>da</strong>-de.<br />

Considerações sôbre a bacilemia. Localização dos<br />

bacilos e <strong>da</strong>s lesões: pele, nervos, gânglios, baço,<br />

medula ossea, fígado, testículos, mucosas e olhos,<br />

sistema nervoso central e ovário.<br />

Vimos, no estudo <strong>da</strong> etiopatogenia, que os bacilos de Hansen,<br />

tendo conseguido atravessar as barreiras ofereci<strong>da</strong>s pelo tegumento<br />

cutâneo e mucoso, poderiam ser destruidos ou então se desenvolver e<br />

multiplicar desde que as suas proprie<strong>da</strong>des patogênicas e as condições do<br />

“terreno” o permitissem. Vindo a verificar-se esta última hipótese, entre a<br />

penetração dos bacilos no organismo e a evidenciação <strong>da</strong>s primeiras<br />

manifestações clínicas <strong>da</strong> moléstia decorre um lapso de tempo maior ou<br />

menor, variável segundo os casos. Êsse tempo de incubação, não só para a<br />

lepra como para as moléstias infecciosas, em geral, encontra sua<br />

explicação no fato de que os bacilos introduzidos no organismo precisam<br />

multiplicar-se de maneira tal que, pelo seu número ou pelos seus produtos<br />

tóxicos, possam desencadear a moléstia. Sendo o “M. leprae” um germe<br />

cujo desenvolvimento parece lento e demorado, e produzindo êle<br />

substâncias tóxicas cuja ativi<strong>da</strong>de é muito menor que a de outros agentes<br />

etiológicos, decorre que o tempo de incubação <strong>da</strong> lepra é muito longo, via<br />

de regra se prolongando durante alguns anos, conforme o consenso geral<br />

dos leprólogos.<br />

Para certas moléstias infecciosas admite-se que o período<br />

de incubação “representa o tempo necessário para que o organismo<br />

forme os anticorpos específicos.

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