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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 41 –<br />

Parece que o hábito do nordestino de voltar de tempos em tempos<br />

à sua terra natal, e a crise <strong>da</strong> borracha do Amazonas, fazendo-os regressar<br />

definitivamente, tenham sido um fator de incremento <strong>da</strong> incidência nêsse<br />

Estado.<br />

Por volta de 1926 a lepra já estava alarmando as autori<strong>da</strong>des e<br />

desde o ano de 1933 (Fevereiro 20) haviam sido fichados no Estado, 181<br />

leprosos, dos quais não existiriam mais de 120, segundo Varella Santiago,<br />

citado por Souza Araujo (19) . Fazia-se então, uma estimativa de 150<br />

doentes para o Estado. No entanto, Silvino Lamartine, encarregado do<br />

censo de leprosos no Interior informava a Souza Araujo (19) existirem<br />

isolados em Natal 125 doentes, computando em mais de 250 casos os<br />

existentes no Estado. Segundo Souza Araujo (19) é aceitável esta<br />

afirmativa, visto ser considerado perfeito o censo alí praticado por<br />

médicos, os mais exigentes.<br />

Eis os <strong>da</strong>dos de Souza Araujo sôbre a lepra nêste Estado em 1936:<br />

doentes fichados 182, hospitalizados 142, estimativa 250, índice 0,27<br />

(população do Estado 901.404 habitantes). (24)<br />

Segundo informações do Serviço Nacional de Lepra, estavam<br />

fichados em junho de 1943, 381 doentes.<br />

8. PARAÍBA: – Por volta de 1882, a lepra era rara nêsse Estado,<br />

então Província. Havia na costa, casos isolados. (7)<br />

Quarenta e cinco anos depois, (1927), foram registrados apenas 29<br />

doentes, segundo censo publicado pela Inspetoria <strong>da</strong> Lepra. (19)<br />

Em 1933, as autori<strong>da</strong>des sanitárias estimaram em 200 o número de<br />

leprosos e eram conhecidos 121 doentes dos quais 64 na Capital e o<br />

restante no Interior. (19)<br />

Souza Araujo, estimava em 300 o número de doentes em 1937, o<br />

que <strong>da</strong>ria o índice de 0,18 para os 1.612.910 habitantes. (24)<br />

Medeiros Dantas (10) , contratado pelo Govêrno do Estado em 1937,<br />

para fazer o recenseamento, percorreu quase todos os municípios,<br />

registrando 50 doentes no Interior, em menos de um ano. Apenas<br />

registrou quatro doentes na zona do Brejo, de onde os naturais quase<br />

nunca emigram graças a fertili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s terras.<br />

Encontrou o seguinte número de doentes por municípios: Araruna<br />

6; Antenor Navarro, Catolé do Rocha e Pombal, 5 ca<strong>da</strong>; Cabedelo 4;<br />

Campina Grande, Guarabira, Picuí,

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