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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 354 –<br />

vascular segui<strong>da</strong> de exoserose e exocitose, esta última muito<br />

modera<strong>da</strong>... Note-se, logo no início, a presença de leucócitos<br />

neutrófilos em número de 1 a 3 para ca<strong>da</strong> caso. Os outros são<br />

histiócitos e linfócitos, em número ligeiramente maior do que o<br />

encontrado na adventícia dêsses vasos. Os bacilos encontram-se aí<br />

constantemente, porém em número reduzido... Quase todos os<br />

bacilos encontrados têm aspecto granuloso”.<br />

“Todos êsses fenômenos têm a duração de dias, tendendo<br />

ao completo desaparecimento...”.<br />

“Com grande freqüência observam-se as lesões de reação<br />

leprosa assentarem-se sôbre antigas lesões lepromatosas. Vê -se,<br />

nesses casos, a associação de pequenos focos de leucócitos<br />

contendo células de Virchow já bem constitui<strong>da</strong>s. Estes últimos<br />

elementos não são contemporâneos dos outros mas anteriores à<br />

reação em causa. Habitualmente, na parte profun<strong>da</strong>, a infiltração<br />

lepromatosa está mais niti<strong>da</strong>mente constitui<strong>da</strong>. A reação<br />

exsu<strong>da</strong>tiva na lepra é própria <strong>da</strong>s lesões agu<strong>da</strong>s iniciais ou <strong>da</strong>s que<br />

ocorrem nos surtos agudos, durante a evolução <strong>da</strong> doença...”<br />

Em trabalho recentemente publicado, ABÍLIO F. MARTINS<br />

DE CASTRO estabelece “que a reação leprótica se caracteriza por<br />

uma infiltração agu<strong>da</strong>, inespecífica, passageira, de lesões<br />

lepromatosas pre-existentes, muitas vezes inaparentes<br />

clinicamente”.<br />

3.º – INFILTRADO DE TIPO GRANULOMATOSO<br />

TUBERCULÓIDE<br />

O infiltrado tuberculóide é característico <strong>da</strong>s inflamações<br />

hiperérgicas, que podem ser observa<strong>da</strong>s não só na lepra, como na<br />

tuberculose, reumatismo poliarticular (onde recebem o nome de nódulos<br />

de Aschoff), sífilis e outras afecções.<br />

Na formação de um foco tuberculóide há primeiramente<br />

degeneração e necrose fibrinóide <strong>da</strong>s fibrilas conjuntivas. Em segui<strong>da</strong><br />

verifica-se ativação dos elementos do sistema retículo-endotelial, havendo<br />

mobilização <strong>da</strong>s células adventicias dos vasos e dos macrófagos do tecido<br />

conjuntivo, que imigram para o foco necrotizado. Observa-se, depois a<br />

reparação e organização dêsse foco, transfor-mando-se aqueles elementos<br />

em células epitelióides.<br />

A constituição do infiltrado tuberculóide faz-se, pois, à custa do<br />

sistema retículo-endotelial e constitui êle uma

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