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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 225 –<br />

De acôrdo com essa orientação temos extraído material lipídico de<br />

diversos tecidos de cobaia, por uma misture de água, acetona, seguindo-se<br />

a destilação <strong>da</strong> acetona e a esterilização dos lipídeos. Então as cobaias<br />

receberam subcutâneamente, na região inguinal, 5 cc. de suspensão de<br />

lipideos e o “M. leprae” foi introduzido subcutâneamente na região<br />

inguinal oposta. Dêste processo resultaram, em alguns, lesões niti<strong>da</strong>mente<br />

ulcerativas, nas quais se podia encontrar os bacilos acido-resistentes e, em<br />

alguns casos estas lesões foram muito progressivas”.<br />

c) Macacos: As tentativas de KÖBNER,HANSEN,THIN e TEDESCHI<br />

não obtiveram êxito. MARCHOUX, que os cita, trabalhando em<br />

colaboração com BOURRET, refere ter “inserido um fragmento de<br />

leproma, recolhido assépticamente, na pele <strong>da</strong> orelha de um macaco.<br />

Formou-se pequeno nódulo no ponto de inoculação e nos cortes<br />

verificaram que os bacilos tinham sido fagocitados pelos leucócitos do<br />

macaco, não tendo observado multiplicação segura dos mesmos”.<br />

NICOLLE (325) foi o primeiro a obter inoculações positivas em<br />

macaco notando o aparecimento de nódulos subcutâneos que tinham<br />

muita analogia com os lepromas do homem, dos quais se diferenciavam<br />

por uma riqueza de bacilos e por uma tendência rápi<strong>da</strong> à regressão.<br />

Juntamente com BLAIZOT (326/327) observou que os macacos inoculados<br />

com produtos lepróticos, adquirem receptivi<strong>da</strong>de ca<strong>da</strong> vez maior à. lepra<br />

pela repetição <strong>da</strong>s inoculações virulentas. Este estado receptivo traduz-se<br />

pela diminuição do período de incubação e pela maior duração <strong>da</strong>s lesões<br />

produzi<strong>da</strong>s. Verificaram ain<strong>da</strong> que para obter resultados positivos é<br />

necessário “produtos ricos de bacilos jovens”.<br />

Os estudos de NICOLLE foram confirmados por muitos autores,<br />

REENSTIERNA, SOUZA ARAUJO, ROFFO, (378/385) BRADLEY, FRANCHINI e<br />

outros, sendo que ROFFO admite serem as diferentes raças de macacos<br />

desigualmente receptiveis à infecção; em particular os macacos africanos<br />

“Erythrocebus pata” pareceu-lhe que são pouco ou na<strong>da</strong> receptivos à<br />

lepra. SHIGA (cit. por SOUZA ARAUJO), inoculou emulsão de leproma na<br />

câmara anterior do ôlho, observando depois 3 pequenos nódulos<br />

sôbre a iris.<br />

Os trabalhos de SOULE e Mc KINLEY trouxeram importante<br />

contribuição ao assunto, tendo conseguido inoculações<br />

F. 15

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