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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 224 –<br />

antiformínica, inativa num primeiro tempo, provocou em um<br />

segundo período, intensa e duradoura reação local, de estrutura<br />

tuberculoide”.<br />

TENTATIVAS DE INFECÇÃO EXPERIMENTAL NOS ANIMAIS<br />

De acordo com MC KINLEY, logo após a descoberta do bacilo <strong>da</strong><br />

lepra começaram a ser feitas as tentativas para a transmissão <strong>da</strong> moléstia a<br />

animais com material procedente de doentes de lepra, tendo sido<br />

HANSEN um dos primeiros a iniciar essas pesquisas.<br />

a) Cães, gatos e porcos: NEISSER fêz a inoculação em cinco<br />

cães e em um dêles, que morreu 82 dias após, desenvolveu-se um nódulo<br />

no ponto em que inoculara o material infectante.<br />

Resultaram negativas as tentativas de ARNING e HANSEN (cit. por<br />

MC KINLEY) realiza<strong>da</strong>s, respectivamente, em porcos e gatos. DAMSCH<br />

(cit. por MARCHOUX) “teria visto produzir um desenvolvimento no<br />

peritôneo do gato”. De acôrdo com MARCHOUX “trata-se sem dúvi<strong>da</strong> de<br />

disseminação e de conservação dos germes nas células fagocitárias do<br />

animal inoculado”.<br />

b) Na cobaia: Em 1882, KÖBNER tentou inocular cobaias, as<br />

quais, nas inoculações de IWANOW receberam fragmentos de lepromas no<br />

peritôneo; êste último autor admitiu que os bacilos se multiplicam no<br />

organismo <strong>da</strong> cobaia, sendo destruidos pelos macrófagos com o correr dos<br />

meses, podendo nêsse interim, penetrar nos órgãos interiores. Em 1928-<br />

1929, SOUZA ARAUJO (446) “confirmou as verificações de IWANOW; para<br />

êle o cobaio é o pior animal de laboratório, para estudo <strong>da</strong> lepra<br />

(447)<br />

experimental”. Em outro trabalho êsse mesmo autor refere ter<br />

encontrado bacilos em alta percentagem de cobaias inocula<strong>da</strong>s, tendo<br />

porém observado uma provável multiplicação dos bacilos sómente em um<br />

caso.<br />

Juntamente com VEDDER, diz MC KINLEY ter procurado<br />

determinar “lesões mais progressivas nos animais de laboratório”.<br />

“Considerando a química do grupo ácido-resistente, ocorreu-nos que a<br />

infecção poderia ser facilita<strong>da</strong> se se proporcionasse aos tecidos dos<br />

animais abun<strong>da</strong>nte material lipídico, seguindo a NEGRE em seu trabalho<br />

sôbre a tuberculose.

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