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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 198 –<br />

TIPOS DE BACTÉRIAS CULTIVADAS<br />

Difteróides<br />

Pelo menos 18 vêzes se referiram germes difteróides em cultura de<br />

material proveniente de material leproso. Destacaremos os trabalhos mais<br />

conhecidos que chegaram a êsse resultado.<br />

BORDONI-UFFREDUZZI (60) semeou material de doentes de lepra,<br />

colhido “post-mortem” em meio sôro sanguíneo-peptona-glicerina,<br />

obtendo um germe difteróide (1888) que crescia bem a seguir em agarglicerinado,<br />

mas que não reproduziu a moléstia em animais de<br />

laboratório. No mesmo ano, GIAN-TURCO (162) obtinha difteróides por<br />

semeadura de material de leproma em agar-glicerinado e sôro glicerinado,<br />

eBABES conseguia o mesmo material “post-mortem” em sôro glicerinado.<br />

LEVY (242) em 1897 referiu o crescimento de um difteróide após 15<br />

dias <strong>da</strong> semeadura de material de leproma em agar-glicerina-sôro de<br />

sangue, não patogênico para animais de laboratório.<br />

SPRONCK (462) cultivou, em 1898, difteróides semeando material de<br />

leproma em batata glicerina<strong>da</strong>, depois em sôro sanguíneo e em agar; com<br />

êsses germes obteve êle aglutinações com sôro leproso em diluições de<br />

1:60 a 1:1000, enquanto os seus contrôles aglutinavam apenas até o título<br />

1:30-1:40. No mesmo ano CZAPLEWSKI (118) conseguiu cultivar germes do<br />

mesmo tipo, não patogênicos, semeando material de secreção nasal e de<br />

lepromas ulcerados em sôro de sangue de carneiro, glicerinado a 6 %.<br />

TEICX (472) obteve germes idênticos semeando material de secreção nasal.<br />

KEDROWSKY descreveu em 1900 um bacilo ácido-sensível<br />

ramificado, por êle cultivado com material de tecidos e abcessos de 4<br />

doentes de lepra, e que pode ser igualmente considerado um difteróide.<br />

As culturas se faziam em agarextrato de placenta mas as subculturas<br />

podiam ser obti<strong>da</strong>s em agar simples ou glicerinado; os bacilos eram<br />

ácido-resistentes nas culturas novas de 10-14 horas, perdendo “esse<br />

característico posteriormente, exceto as suas granulações. A inoculação<br />

em coelhos produzia material com germes ácido-resistentes. Diz<br />

KEDROWSKY que conseguiu retro-culturas de coelhos inoculados oito<br />

meses antes; em 1903 o autor (215) reafirmou estar certo de ter cultivado o<br />

bacilo <strong>da</strong> lepra.

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