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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 39 –<br />

em 33 municípios foram contados 341 doentes em 592.215 habitantes, ou<br />

um índice endêmico de 0,50 por 1.000.<br />

Predominava a lepra no Norte do Estado. Êste número de doentes<br />

deve representar 2/3 do total, segundo Rossas. Admitidos assim 1800<br />

doentes, com otimismo, conferir-se-ia ao Maranhão um índice endêmico<br />

de 1,5 por mil habitantes.<br />

Segundo informações que obtivemos do Serviço Nacional de<br />

Lepra, estavam fichados neste Estado até junho de 1943, 1.298 doentes.<br />

5. PIAU1: – A lepra era considera<strong>da</strong> rara nêsse Estado,<br />

Magalhães, 1882. (7)<br />

De 1923 a 1933 verificou-se a existência de 24 casos “abertos”; 27<br />

casos estavam internados no asilo de leprosos de Parnaíba. Em 1936<br />

estavam fichados 92 doentes, dos quais 52 se achavam internados, Souza<br />

Araujo. (19)<br />

Segundo Souza Araujo, o número de leprosos do Estado, excederia<br />

4 a 5 vezes mais ou menos ao dos fichados nessa época, isto é, uns 250.<br />

Até junho de 1943, estavam fichados nêsse Estado, 183 doentes<br />

conforme <strong>da</strong>dos que obtivemos do Serviço Nacional de Lepra.<br />

6. CEARÁ: – Segundo Magalhães (7) , a lepra não era endêmica no<br />

Estado do Ceará. Havia casos isolados na Província, e conheciam-se 12<br />

em Fortaleza.<br />

Segundo o historiador cearense, o Barão de Stu<strong>da</strong>rt, citado por F.<br />

de Araujo (26) , a história <strong>da</strong> lepra nêsse Estado partiria de 1867 isto é,<br />

quando foi identificado o primeiro lázaro. Tratava-se de um escravo<br />

importado do Sul, pertencente à família Bezerril. Entretanto o Dr. Firmino<br />

José Doria, informava a J. L. Magalhães (7) que tinha conhecimento <strong>da</strong><br />

morféia no Ceará desde o ano de 1862.<br />

Em 1918, eram conhecidos 82 leprosos (19) ; no quinquênio 1915-<br />

1920, já subia a 180 doentes (27) . Em 1925 Amaral Machado estimava o<br />

total entre 600 e 800, (27) e nêsse ano, já existiam fichados 428, graças à<br />

intensificação do censo por Barbosa Lima. (27)<br />

O Serviço de Saneamento Rural identificou segundo F. de Araujo,<br />

de 1919 a 1930, 400 lázaros. (26)<br />

A. <strong>da</strong> Justa, em 1929 segundo Souza Araujo (19) , revendo o censo<br />

de Barbosa Lima, calculou em 500 o número de leprosos. Mais tarde êste<br />

mesmo autor, em 1932, elevou sua estimativa para 882 doentes (28) <strong>da</strong>ndo<br />

como fichados 436

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