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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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CAPITULO I<br />

MYCOBACTERIUM LEPRAE<br />

SUMÁRIO: – O bacilo de Hansen como agente efetivo <strong>da</strong><br />

lepra. Resumo histórico. Taxonomia e classificação do<br />

bacilo. Morfologia e proprie<strong>da</strong>des tintoriais: granulação,<br />

formas ácido-sensiveis, ciclo vital. Outras proprie<strong>da</strong>des<br />

biológicas. Diferenças morfológicas e tintoriais entre os<br />

bacilos de Hansen e Koch. Produção de toxinas e<br />

alergenos. Química do bacilo. Ácido e álcool resistência.<br />

O BACILO DE HANSEN COMO AGENTE<br />

EFETIVO DA LEPRA<br />

Está hoje universalmente admitido que a lepra é uma moléstia<br />

infecciosa produzi<strong>da</strong> por um bacilo descrito por HANSEN em 1874 nas<br />

células leprosas. D , e fato, nos casos de lepra lepromatosa anteriormente<br />

designados “nodulares” ou “tuberosos”, é muito facil provar a existência<br />

de um germe de características morfológicas e tintoriais peculiares, que<br />

não pode ser demonstrado nos indivíduos sãos e nos casos de outras<br />

moléstias.<br />

Com esta demonstração <strong>da</strong> presença do bacilo nos casos de lepra e<br />

<strong>da</strong> ausência dêle em outras condições, fica satisfeito um dos postulados<br />

enunciados por Koch para a admissão do carater etiopatogenético de<br />

qualquer agente.<br />

Os bacilos se apresentam por vêzes em grandes massas e é<br />

extraordinariamente grande a quanti<strong>da</strong>de total de germes que pode abrigar<br />

um caso lepromatoso. A êles reage o organismo mais ou menos<br />

intensamente de acôrdo com sua capaci<strong>da</strong>de, <strong>da</strong>ndo origem a estruturas<br />

histológicas bem defini<strong>da</strong>s, à maneira de outras infecções. Não se pode<br />

portanto considerar o bacilo presente nas lesões como simples parasito<br />

secundário <strong>da</strong> lepra lepromatosa.

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