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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 238 –<br />

na tentativa de cultura em atmosfera de O2 e CO2, segundo os métodos de<br />

SOULE e MCKINLEY e de MCKINLEY e VERDER.<br />

Também em culturas de tecidos não foi possível reproduzir com<br />

segurança o germe <strong>da</strong> lepra murina. Convém relatar contudo os trabalhos<br />

de SALLE, e SALLE e MOSER,<br />

(413) que observaram crescimento de<br />

bactérias em tecido embrionário cultivado, notando-se a princípio bacilos<br />

ácido-resistentes e mais tarde difteróides ácido-sensíveis; transplantando<br />

êstes para novos tecidos cultivados, reapareciam as formas ácidoresistentes,<br />

mais tarde as ácido-sensíveis e assim por diante, parecendo<br />

aos autores tratar-se de um ciclo cujas fases de ácido-resistencia só se<br />

observassem nos meios frescos. O bacilo ácido-resistente e o difteróide<br />

ácido-sensível seriam fases de um organismo pleomorfo, causador tanto<br />

<strong>da</strong> lepra humana como <strong>da</strong> murina. Não foram feitas tentativas de<br />

inocularão.<br />

LAMPE e DE MOOR semeiam material de lepra murina em meio de<br />

Loewenstein e obtêm organismos ácido-resistentes que julgam saprófitos<br />

por não reproduzirem a moléstia.<br />

Interpretação dos resultados culturais – A discussão<br />

que se estabelece ao se tentar interpretar as diversas culturas obti<strong>da</strong>s por<br />

semeadura de material de lepra murina é semelhante à que ficou feita para<br />

o caso do Mycobacterium leprae.<br />

Admitem alguns autores, como BAYON, que os diversos aspétos<br />

morfológicos e tintoriais obtidos por semeadura de material de lepra<br />

murina (formas cocoides, bacilos de tamanhos e formas variados,<br />

organismos difteróides e ramificados, bactérias ácido-sensiveis e ácidoresistentes)<br />

não passam de fases diferentes de um mesmo germe<br />

extremamente pleomorfo. Essas hipóteses se relacionam com a de<br />

KEDROWSKY, REENSTIERNA, VAUDREMER e outros, Com referência à<br />

lepra humana e traz novamente à cena a questão do ciclo vital do M.<br />

leprae muris.<br />

Os autores mais conservadores, porém, continuam pouco ou na<strong>da</strong><br />

inclinados a levar em consideração tais argumentos e preferem esperar<br />

que se cultive um germe que apresente pelo menos algumas <strong>da</strong>s<br />

características <strong>da</strong> bactéria <strong>da</strong>s lesões: morfologia idêntica ou aproxima<strong>da</strong>,<br />

ácido-resistência, crescimento lento, e ain<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de determinar a<br />

moléstia experimentalmente.<br />

Para êstes, todos os organismos cultivados até hoje não passam de<br />

contaminações grosseiras ou de saprófitos, ácido-

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