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Apresentação - BVS Ministério da Saúde

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– 201 –<br />

No ano seguinte, CURRIE, BRINCKERHOFF e HOLLMANN (117)<br />

confirmaram os trabalhos de CLEGG mantendo por três a dez gerações as<br />

simbioses de ameba, vibrião colérico e o bacilo ácido-resistente<br />

cromogênico dêste autor. DUVAL, (134) em 1911, modifica o processo de<br />

CLEGG, dizendo que uma vêz inicia<strong>da</strong> a cultura não há mais necessi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s amebas ou de triptofano; basta um meio neutro ou levemente alcalino<br />

para manter a proliferação. Com êste processo obteve DUVAL, a partir de<br />

lepromas e focos supurativos de casos de lepra em reação, colônias a<br />

princípio acinzenta<strong>da</strong>s e logo após alaranja<strong>da</strong>s, com as quais produziu<br />

lesões semelhantes às <strong>da</strong> lepra humana em Macacus rhesus e em<br />

camondongos japonêses.<br />

Muito recentemente, EVANS (138) conseguiu obter culturas<br />

cromogênicas pelo processo de Clegg, supondo que se trate de saprófitos<br />

do próprio tecido leproso ou contaminação pelo material amebiano.<br />

Nos trabalhos de WILLIAMS realizados pela mesma época tambem<br />

se verifica a existência de um organismo ácido-resistente produzindo<br />

colônias cora<strong>da</strong>s em amarelo.<br />

DUVAL e WELLMAN, descrevem os resultados que obtiveram<br />

adicionando extrato de placenta a meio líquido ou agar glicerinado; de 22<br />

cultivos que conseguiram obter, 14 eram de bacilos ácido-resistentes<br />

cromogênicos, essencialmente semelhantes aos de CLEGG. O organismo<br />

cromogênico inicia seu crescimento muito lentamente, mas depois<br />

prolifera em abundância nos meios ordinários de cultura; é pleomorfo e<br />

apresenta variações consideráveis na ácido-resistência, mas apresenta<br />

certa ativi<strong>da</strong>de serológica específica.<br />

Em 1914 referiu MC COY (296) 11 amostras por êle obti<strong>da</strong>s a partir<br />

de casos de lepra, 9 <strong>da</strong>s quais apresentavam colônias, com diversas<br />

tonali<strong>da</strong>des do amarelo, exuberantes, em agar simples ou glicerinado. A<br />

ácido-resistência era variável, a patogenici<strong>da</strong>de nula e após cinco<br />

subculturas, em média, muitas <strong>da</strong>s culturas deixavam de se reproduzir.<br />

WALKER anunciou em 1923 a cultura de um organismo ácidoresistente<br />

a partir de material leproso, no meio de Musgrave e Clegg,<br />

afirmando não serem necessárias para seu crescimento nem as amebas de<br />

Clegg, nem os produtos de clivagem <strong>da</strong> proteina, de Duval. Segundo<br />

WALKER os difteróides do tipo de Bordoni-Uffreduzzi, de Hollmann, do<br />

esmegma e <strong>da</strong> mucosa nasal sã, dão origem ao bacilo ácido-resistente de<br />

Clegg no meio de Musgrave e Clegg. Haveria pois uma certa relação<br />

entre os vários difteroides entre si,

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