14.04.2013 Views

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

– 257 –<br />

Eliminação dos bacilos pela urina e fezes: Na urina os germes<br />

foram encontrados por BOEK, GOUGEROT, HOLLMANN, HONEIJ, MARRAS<br />

e Outros, citados por Gougerot (175) ; não se evidenciaram em seus exámes:<br />

ARNING, KLINGMÜLLER eWEBER.<br />

Também nas fezes foram positivas as pesquisas bacterioscópicas<br />

leva<strong>da</strong>s a efeito por alguns autores (ARNING, BABES, BESNIER e outros).<br />

Anotemos a propósito que sendo excepcionais a localização dos lepromas<br />

nos intestinos, o mais provável é que os bacilos encontrados nas fezes<br />

provenham de lesões bucais ou nasais.<br />

O que se deduz, <strong>da</strong> leitura dêste capítulo, é que os bacilos são<br />

eliminados para o exterior especialmente pelos doentes lepromatosos e<br />

mistos. Com os doentes do tipo neural, mórmente com os tuberculóides,<br />

isso ocorre raramente, quando existem focos bacilíferos na pele e na<br />

mucosa nasal. Essa opinião é sustenta<strong>da</strong>, aliás, pela grande maioria dos leprólogos,<br />

que consideram o tipo nervoso muito menos contagiante que os<br />

primeiros.<br />

Com os tuberculóides isso aconteceria, por exemplo, na fase<br />

reacional, quando as lesões são bacilíferas e focos nasais podem ser<br />

evidenciados; fora dessa fase, dificilmente são contagiantes esses casos.<br />

ELIMINAÇÃO DOS BACILOS PELOS “PORTADORES DE<br />

GERMES”<br />

Como já assinalámos, ao iniciar o estudo <strong>da</strong>s vias de eliminação<br />

dos bacilos, estes proviriam de indivíduos já doentes, como é fácil<br />

conceber; no entanto, alguns autores admitem que a disseminação do “M.<br />

leprae” possa fazer-se também à custa dos assim chamados portadores de<br />

germes. Êsses leprólogos baseiam suas afirmações nas pesquisas<br />

bacterioscópicas positivas procedi<strong>da</strong>s no muco nasal <strong>da</strong>s pessoas que<br />

conviviam com doentes de lepra (“comunicantes”). Diga-se de passagem,<br />

que essas pesquisas ofereceram resultados discor<strong>da</strong>ntes para os que as<br />

(469)<br />

praticaram. Alguns, STICKER, COHN e MUNCH, GLUCK,<br />

BRINCKERHOFF e MOORE, referem ter evidenciado bacilos no muco nasal<br />

apenas em um caso. Outros conseguiram, em maior número de vêzes,<br />

surpreender bacilos <strong>da</strong> lepra no muco nasal dos comunicantes; MOTA (312)<br />

4 vêzes, KITASATO 3 vêzes em 68 comunicantes; MONTEIRO DE BARROS,<br />

SILVEIRA e GONZAGA (35) também 3 vêzes em crianças, filhas de leprosos,<br />

as quais foram isola<strong>da</strong>s ao nascer; DORENDORF em 5 casos, PLUMERT (362)<br />

em vários (não especifica o<br />

F. 17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!