14.04.2013 Views

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

Apresentação - BVS Ministério da Saúde

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

– 185 –<br />

álcool-acetona (ãã) gota a gota, lavar em agua distila<strong>da</strong>; corar o<br />

fundo, sem secar, pelo castanho Bismarck, 3-5 minutos.<br />

Os grânulos ficam redondos ou ovais, nítidos, com 0,3-0-6 de<br />

micron, púrpura ou quase negro, em número de 2-5 por germe, ligados<br />

por fita amarela<strong>da</strong> ou acastanha<strong>da</strong>. O carbonato de sódio e a antiformina<br />

podem destruir as formas ácido-resistentes e diminuir o número de<br />

germes <strong>da</strong> preparação; êsses tempos podem ser omitidos.<br />

Se se fizer a coloração pelo processo de Much, segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> clássica<br />

de Ziehl-Neelsen, pode observar-se granulações em violeta e outras<br />

vermelhas, ácido-resistentes. Seriam formas de transição.<br />

FONTES imaginou um processo muito simples para demonstrar as<br />

granulações de Much, e que consiste na combinação dos métodos de<br />

Gram e Ziehl-Neelsen.<br />

Após fixação pelo calor, corar a quente durante 2 minutos,<br />

com fucsina fenica<strong>da</strong> e lavar; corar com cristal-violeta fenicado,<br />

escorrer sem lavar, passar lugol 3 vêzes. Descorar totalmente com<br />

uma mistura de 2 partes de álcool absoluto a 1 de acetona, lavar,<br />

corar o fundo rapi<strong>da</strong>mente pelo azul de metileno a 1% em solução<br />

aquosa. Lavar, secar.<br />

Os bacilos aparecem vermelhos ou róseos e as granulações em<br />

violeta; se os bacilos não forem muito ácido-resistentes, podem tomar a<br />

coloração violácea e torna-se dificil distinguir as granulações.<br />

PAPEL DAS GRANULAÇÕES. VARIAÇÕES TINTORIAIS. CICLO<br />

VITAL.<br />

Não há acôrdo quanto à ver<strong>da</strong>deira natureza <strong>da</strong>s granulações.<br />

Alguns autores, tendo-as observado com freqüência nos casos tratados e<br />

melhorados, tendem a considerá-las formas de degeneração e<br />

desintegração bacilar, cujo passo posterior seria o desaparecimento. No<br />

entanto, observa-se freqüentemente a granulação em casos piorados,<br />

sujeitos ou não a tratamento e em lesões recentes e ativas, o que leva<br />

outros autores a pensar que se trate de formas de resistência e de<br />

multiplicação, correspondente aos esporos e às formas virulentas.<br />

Por analogia com os estudos de MUCH na tuberculose, poder-seiam<br />

considerar as granulações como formas virulentas do germe; de fato<br />

KLINGMÜLLER (221) assinala reações

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!