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DA EVISTA CADEMIA INEIRA ETRAS - Academia Mineira de Letras

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136 _______________________________________________ R<strong>EVISTA</strong> <strong>DA</strong> A<strong>CADEMIA</strong> M<strong>INEIRA</strong> DE L<strong>ETRAS</strong><br />

gatilho para a encenação e motivo para que o teatro continue vivo e<br />

fundamental na formação da cultura dos povos e da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional<br />

<strong>de</strong> tantos países.<br />

Os verda<strong>de</strong>iros autores teatrais brasileiros, por exemplo, começam<br />

a surgir com Martins Penna, França Júnior, Arthur Azevedo e rompem o<br />

século vinte trazendo aos palcos nomes como Qorpo-Santo, Nelson<br />

Rodrigues, Dias Gomes, Jorge Andra<strong>de</strong>, Oswald <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Guarnieri,<br />

Vianinha, João Bethancourt, Pedro Bloch, Oduvaldo Vianna, Chico<br />

Buarque, Millôr Fernan<strong>de</strong>s, Augusto Boal, Joracy Camargo, Paulo<br />

Pontes, Plínio Marcos, Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Juca <strong>de</strong><br />

Oliveira, Naum Alves <strong>de</strong> Souza, Marcos Caruso e uma geração <strong>de</strong><br />

autoras paulistas: Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Amaral, Consuelo <strong>de</strong> Castro, Leilah<br />

Assunção, Renata Pallotini, Jandira Martini e os mais recentes: Mauro<br />

Rasi, Alcione Araújo, Caio Fernando Abreu, Paulo César Coutinho,<br />

Mário Prata, Flávio Márcio, Alci<strong>de</strong>s Nogueira, Bosco Brasil, Márcio <strong>de</strong><br />

Souza e muitos outros.<br />

Por aqui pelas Minas vemos surgir autores a partir dos anos 50:<br />

Jota Dangelo, Cleiber Andra<strong>de</strong>, José Luiz Ribeiro, Jonas Bloch, Jorge<br />

Fernando dos Santos, Walmir José, Mauro Alvim, Sérgio Abritta, Carlos<br />

Alberto Ratton, José Antônio <strong>de</strong> Souza, Antônio Domingos Franco, Aziz<br />

Bajur e o mais mineiro dos portugueses: Cunha <strong>de</strong> Leira<strong>de</strong>lla.<br />

Se misturarmos todos estes nomes aqui citados e ainda os não<br />

lembrados, num imenso cal<strong>de</strong>irão, po<strong>de</strong>remos colocar vários temperos e<br />

ingredientes estéticos, políticos, filosóficos nessa sopa, mas certamente<br />

um, apenas um, será comum a todos eles: o conhecimento do ofício da<br />

cena, sem o qual não seria possível surgir uma dramaturgia tão vigorosa<br />

nos últimos dois mil anos <strong>de</strong> teatro.<br />

A escritura teatral possui características muito próprias que a<br />

tornam diferenciada dos <strong>de</strong>mais gêneros literários. É preciso conhecer o<br />

vazio e a concretu<strong>de</strong> do espaço cênico, ter noções <strong>de</strong> arquitetura teatral,<br />

dominar o diálogo como forma e conteúdo, saber como se movimenta<br />

sobre a cena o ator/personagem, on<strong>de</strong> se encaixa a música nos momentos<br />

exatos para sublinhar as emoções e ainda saber da luz, das cores,<br />

texturas, e principalmente obter o pulo do gato: emocionar pelo riso,<br />

Revista Volume LI.p65 136<br />

12/5/2009, 15:29

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