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DA EVISTA CADEMIA INEIRA ETRAS - Academia Mineira de Letras

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98 _______________________________________________ R<strong>EVISTA</strong> <strong>DA</strong> A<strong>CADEMIA</strong> M<strong>INEIRA</strong> DE L<strong>ETRAS</strong><br />

José Fogaça, atual prefeito <strong>de</strong> Porto Alegre (RS), e relatada por mim no<br />

momento em que nos esforçávamos para que o filme Central do Brasil,<br />

do cineasta Walter Salles conquistasse o Oscar. Não chegamos lá, mas,<br />

com a força do povo do cinema e a participação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s cineastas e<br />

estudiosos da cinematografia no Brasil, edificamos, com o entusiasmo<br />

dos nossos colegas no Senado da República e o apoio do presi<strong>de</strong>nte<br />

Fernando Henrique Cardoso, a ANCINE (Agência Nacional <strong>de</strong> Cinema),<br />

que vem funcionando <strong>de</strong> acordo com as possibilida<strong>de</strong>s brasileiras.<br />

A recente presença em Belo Horizonte do cineasta Nelson Pereira<br />

dos Santos possibilitou o nosso econtro na Secretaria <strong>de</strong> Cultura do<br />

Governo <strong>de</strong> Minas, no Palacete Dantas, e, com os jovens belohorizontinos,<br />

no espaço Humberto Mauro, do Palácio das Artes. Nelson,<br />

ao me abraçar, felicitou-me publicamente pela criação, no Senado da<br />

República, da sonhada Agência Nacional <strong>de</strong> Cinema. Nelson integra hoje<br />

a <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> Brasileira <strong>de</strong> <strong>Letras</strong>, o que nos permite aspirar a que o<br />

cineasta mineiro Helvécio Ratton possa participar da composição da<br />

nossa <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> <strong>Mineira</strong> <strong>de</strong> <strong>Letras</strong>.<br />

Quais são seus autores prediletos?<br />

Leio avidamente os livros <strong>de</strong> autores famosos, <strong>de</strong>monstrando<br />

gran<strong>de</strong> apreço aos estreantes, jovens ou não. A romancística do Nor<strong>de</strong>ste<br />

influiu bastante em meu conhecimento da situação <strong>de</strong> pobreza e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social, agravada pela sequidão. Mantenho em vivência os<br />

escritores José Américo <strong>de</strong> Almeida, José Lins do Rego, Rachel <strong>de</strong><br />

Queiroz, Jorge Amado e o nosso insuperável Graciliano Ramos. Volto<br />

sempre aos livros <strong>de</strong> Érico Veríssimo, inclusive o sempre reeditado O<br />

tempo e o vento e, particularmente, Olhai os lírios do campo, sua<br />

primeira obra <strong>de</strong> repercussão no Brasil inteiro.<br />

Os livros <strong>de</strong> memórias, no momento, são dos escritores e homens<br />

públicos José Gregori (Sonhos que alimentam a vida) e Fernando Lyra<br />

(Daquilo que eu sei). No exterior, a <strong>de</strong>voção maior é pelo russo<br />

Dostoievski e pelo prêmio Nobel <strong>de</strong> literatura, Gabriel García Márquez.<br />

Tenho preferência pelos livros <strong>de</strong> Ernest Hemingway. Releio sempre<br />

Revista Volume LI.p65 98<br />

12/5/2009, 15:29

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