16.04.2013 Views

DA EVISTA CADEMIA INEIRA ETRAS - Academia Mineira de Letras

DA EVISTA CADEMIA INEIRA ETRAS - Academia Mineira de Letras

DA EVISTA CADEMIA INEIRA ETRAS - Academia Mineira de Letras

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

216 _______________________________________________ R<strong>EVISTA</strong> <strong>DA</strong> A<strong>CADEMIA</strong> M<strong>INEIRA</strong> DE L<strong>ETRAS</strong><br />

As coisas do espírito eram a sua religião; seus versos e suas<br />

palavras têm a consistência filosófica que ilumina as indagações e a<br />

procura da verda<strong>de</strong>.<br />

“Nascer, morrer, amar, ter prazer e sofrer são abordagens <strong>de</strong> suas<br />

obras fundamentadas no drama <strong>de</strong> existir”, segundo meu amigo Geraldo<br />

Ribeiro Fonseca, em belo artigo publicado em 7 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003,<br />

infelizmente ainda sem a divulgação necessária, inclusive no meio da<br />

literatura maçônica, e do qual nos valeremos com a sua autorização para<br />

elaborar estas linhas, divididas em dois assuntos: o pitoresco do<br />

PRINCIPE DOS POETAS MINEIROS e a espiritualida<strong>de</strong> do Poeta.<br />

Honório Armond aliou sua vida simples, <strong>de</strong> homem que se<br />

respeitava, à inquietação do espírito que procurava, com a maravilha da<br />

inteligência, a resposta para as gran<strong>de</strong>s indagações e sabia emoldurá-las<br />

em versos admiráveis, que lhe valeram ser chamado <strong>de</strong> Príncipe dos<br />

Poetas Mineiros.<br />

I<br />

O episódio vem relatado no admirável ensaio <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Eduardo<br />

José Tollendal, Doutor em Literatura Brasileira e Professor da Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlândia, publicado no excelente livro Honório Armond –<br />

O Príncipe dos Poetas Mineiros, organizado pela Doutora Zenai<strong>de</strong> Vieira<br />

Maia, Mestra em Literatura Brasileira Contemporânea e da <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong><br />

Barbacenense <strong>de</strong> <strong>Letras</strong>, fls. 117/120, Gráfica e Editora <strong>de</strong> Barbacena.<br />

2007.<br />

Conta o ilustre Professor que, por volta <strong>de</strong> 1926, Honório foi<br />

convidado por jovens intelectuais <strong>de</strong> Belo Horizonte para uma solenida<strong>de</strong><br />

em que seria entronizado Príncipe dos Poetas Mineiros. O mentor da<br />

travessura era ninguém menos que Carlos Drummond <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>. No<br />

dizer <strong>de</strong> Drummond, Honório “agra<strong>de</strong>ceu polidamente mas tirou o<br />

corpo fora. Ora, se o próprio abdicou o trono, a quem se <strong>de</strong>ve a<br />

fama <strong>de</strong> “Príncipe dos Poetas”, que lhe coube carregar por toda a<br />

existência?”<br />

Revista Volume LI.p65 216<br />

12/5/2009, 15:29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!