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hebreus e filisteus na terra de canaã - Repositório Aberto da ...

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Descrição <strong>da</strong> Esîela do S® ano <strong>de</strong> Mereiaptaïu Trata-<br />

se dum monólito <strong>de</strong> granito preto, medindo cerca <strong>de</strong> 2,285 x 1,650 m„<br />

com um relevo gravado <strong>na</strong> lunula superior e 28 linhas <strong>de</strong> texto escrito<br />

em caracteres hieroglíficos, exposta no Museu do Cairo sob o N° 34025<br />

do Catálogo Geral, mas marca<strong>da</strong> <strong>na</strong> base com o número 31408.<br />

A estela foi <strong>de</strong>scoberta em 1896 por Flin<strong>de</strong>rs Pétrie <strong>na</strong>s rui<strong>na</strong>s do<br />

templo funerário do faraó Merenptah (1236-1223 AC), <strong>na</strong> parte<br />

oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Tebas, no Vale dos Reis. A leitura <strong>da</strong>s 28 linhas <strong>de</strong> texto foi<br />

feita por William Spiegelberg <strong>na</strong> "Zeitschrift fuer Aegyptische Sprache",<br />

XXXIV, 1896, enquanto que a publicação <strong>de</strong> Pétrie só apareceu em 1897<br />

no "Six Temples at Thebes".<br />

Como se <strong>de</strong>duz do texto, cuja tradução integral <strong>da</strong>mos <strong>na</strong> antologia<br />

documental, o faraó Merenptah, no 5° ano do seu governo (1231 ou<br />

1207 AC), alcançou sobre os líbios e a coligação dos agora chamados<br />

"Povos do Mar" uma memorável vitória, que libertou o Egipto dos<br />

contínuos e incomo<strong>da</strong>tícios ataques <strong>de</strong>sses povos. A autentici<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

facto, por vezes posta em dúvi<strong>da</strong> por causa do tom laulatório <strong>da</strong> estela, já<br />

que os faraós gostavam <strong>de</strong> comprazer-se em auto-elogios, parece<br />

garanti<strong>da</strong> pelo duplicado <strong>da</strong> mesma estela encontrado <strong>na</strong> "Cour <strong>de</strong> la<br />

Cachette" do Gran<strong>de</strong> Templo <strong>de</strong> Kar<strong>na</strong>k, próximo dos relevos, que Frank<br />

Yurco atribui às batalhas <strong>de</strong> Ca<strong>na</strong>ã, referi<strong>da</strong>s <strong>na</strong> dita estela. A razão <strong>de</strong>,<br />

muitas vezes, ser chama<strong>da</strong> "ESTELA DE ISRAEL" <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong>, pela<br />

primeira vez, ali aparecer, <strong>na</strong> 27 a linha, o nome <strong>de</strong> ISRAEL<br />

Não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser curioso observar que o anverso <strong>de</strong>sta estela<br />

contem uma inscrição do faraó Amenófis (Amenhotep) III (1417-1379<br />

AC), <strong>de</strong>screvendo as ofertas, que tal faro consagrou ao templo <strong>de</strong> Amon,

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