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hebreus e filisteus na terra de canaã - Repositório Aberto da ...

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surgem referidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo <strong>de</strong> Ramses II 2 ° . Note-se que a<br />

preocupação do adorno <strong>de</strong> proas e popas <strong>de</strong> barcos é frequente <strong>na</strong><br />

antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> e aparece bem testemunhado já nos barcos, que a rainha-<br />

faraó Hatshepsut, <strong>da</strong> 18 a Di<strong>na</strong>stia, no séc. XV AC, enviou a Punt (Etiópia)<br />

e se po<strong>de</strong> ver nos barcos, quer egípcios quer dos "Povos do Mar", a<br />

quando <strong>da</strong> "Batalha Naval" <strong>de</strong> Medinet-Habu (séc.XII AC).<br />

Posto isto, somos obrigados a <strong>de</strong>ter-nos um pouco <strong>na</strong> análise dos<br />

barcos dos "Povos do Mar" reproduzidos no relevo egípcio <strong>da</strong> célebre<br />

"Batalha Naval" do Templo <strong>de</strong> Medinet-Habu a glorificar a vitória do<br />

faraó Ramses III (1198-1166 AC).<br />

Os chamados "Povos do Mar" foram <strong>de</strong>rrotados, mas não<br />

aniquilados, como preten<strong>de</strong>m convencer-nos as inscrições dos relevos<br />

egípcios <strong>de</strong> Medint-Habu, porque, <strong>de</strong>pois, segundo a Bíblia, vamos<br />

encontrá-los <strong>na</strong> costa marítima <strong>de</strong> Ca<strong>na</strong>ã {PALESTINA ). A guerra dos<br />

"Povos do Mar" ou, melhor dito segundo as fontes egípcias, dos "Países<br />

do Norte", está <strong>de</strong>scrita em 7 painéis ou ce<strong>na</strong>s do muro nor<strong>de</strong>ste do<br />

Templo <strong>de</strong> Medinet-Habu 21. Destes, interessam ao nosso intento os que<br />

se referem à batalha terrestre, à "batalha <strong>na</strong>val" e à celebração <strong>da</strong><br />

vitória com a contagem <strong>da</strong>s mãos e revista dos prisioneiros.<br />

Segundo Nelson 22 , já Wrezinski observava e advertia que os<br />

relevos egípcios <strong>de</strong> guerra, em geral, não preten<strong>de</strong>m relatar a "história<br />

20 Arí7V nn artiao acima citado, nâo escon<strong>de</strong> a preocupação <strong>de</strong><br />

rtri^y, ",*-,*-,. a sua leitura hermenêutica do barco do altar <strong>de</strong><br />

harmonizar e ^ao<strong>na</strong>ra sua ^ ^ ^ ^ ^ „ do ^,, <strong>da</strong><br />

*? ^°K n ^" r H?MpSin?t-Habu em tempos <strong>de</strong> Ramses III. Para isso, apela<br />

Batalha Naval <strong>de</strong> Med£*£Yoiotte fez> em 1949 <strong>da</strong> -Estela <strong>de</strong> Tanis»,<br />

mesmo para a tradução q i88g; „ ^ Shar<strong>da</strong>nes au<br />

S E S S ? suf<strong>de</strong>^sSux combattants au miUeu <strong>de</strong> la mer...".<br />

21 ..>, j- ./«„»,„» Vol I: Earlier Historical Records od Ramses IH ,<br />

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