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hebreus e filisteus na terra de canaã - Repositório Aberto da ...

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214<br />

(1567-1320 AC) é que teriam começado a empregar a palavra semítica<br />

O" 1 = Mar 4 . O Gran<strong>de</strong> papiro Harris 5 informa que os povos Sher<strong>de</strong>n e os<br />

Weshesh são do Yam=Mar, palavra que também emprega com o<br />

significado geral <strong>de</strong> água, translitera<strong>da</strong> por Ml - águas 6 .<br />

A <strong>na</strong>rrativa <strong>da</strong> "Viagem <strong>de</strong> Wen-Amon", <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1100 AC, já<br />

não oferece dúvi<strong>da</strong>s. "O gran<strong>de</strong> Mar <strong>de</strong> Haru" é o mar Mediterrâneo <strong>na</strong><br />

zo<strong>na</strong> costeira <strong>da</strong> Síria i.<br />

Outro problema, que brota <strong>da</strong> análise dos hieróglifos, diz respeito<br />

aos "países estrangeiros" ou "países <strong>da</strong> montanha". O egípcio hieroglífico<br />

usa os mesmos si<strong>na</strong>is, a tríplice montanha, translitera<strong>da</strong> ILS , porque<br />

esses países eram aci<strong>de</strong>ntados e altos, por oposição ao Egipto, tido como<br />

País baixo e plano 8. Às vezes, sobretudo nos documentos <strong>de</strong> Ramses III,<br />

além do <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>tivo <strong>de</strong> país montanhoso, acrescenta-se um stick ,<br />

signo <strong>de</strong> arma, que Gardiner 9 afirma ter passado, com o tempo, a<br />

simples <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>tivo <strong>de</strong> povo estrangeiro, hostil ao Egipto. Aliás, é<br />

frequente encontrar-se a expressão "países estrangeiros" nos textos<br />

egípcios, com particular referência aos "asiáticos" (13mw) já <strong>na</strong> " Viagem<br />

<strong>de</strong> Sinuhé" 10 , e, então, também esses países são classificados <strong>de</strong> "países<br />

do norte", como suce<strong>de</strong> em textos do tempo <strong>de</strong> Ramses III. Ora, isso leva-<br />

nos para além <strong>da</strong> zo<strong>na</strong> asiática do Egipto, até Retenu, que, hoje,<br />

geralmente, se traduz por Síria-Palesti<strong>na</strong>.<br />

4<br />

NIBBI A - The Sea peoples: A Re-exami<strong>na</strong>tion of the Egyptian Sources ,<br />

Oxford,1972t 25; VANDERSLEYEN , C. - O.c.,41-46.<br />

5<br />

"ANET", 262.<br />

, NIBBI, A.-O.c.,26<br />

7<br />

"ANET", 25-29.<br />

I NIBBI, A. - O.C., 35. M . tn t.<br />

9<br />

GARDINER , A.H. - Egyptian Grammar : Being an Introduction to the<br />

Study of Hieroglyphs, 3* ed., Londres , 1957.<br />

0<br />

"ANET", 230,240, 375.

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