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hebreus e filisteus na terra de canaã - Repositório Aberto da ...

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T e „ r„nclg - tor<strong>na</strong>sse sinónimo <strong>de</strong> Fenícia e ca<strong>na</strong>neu<br />

Isso fez com que Ca<strong>na</strong>a se wi«««<br />

sinónimo <strong>de</strong> sidónio (Dt3.9:Jz.l8.7; I Re.11,5.33; II Re,23,ll), o povo<br />

<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Sidon, a mais importante dos fenícios. Desse modo, os<br />

fenícios 23, <strong>de</strong>vido às <strong>na</strong>vegações e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s comerciais, que os<br />

tor<strong>na</strong>ram famosos em todo o Mediterrâneo, passaram a ser os ca<strong>na</strong>neus<br />

por antonomásia (Ez.16,29; 17,4; Zac.14,21; Prov. 31,24; Job 20,30). De<br />

resto, o nome Fenícia (*oiv««.), J* «sado pelos gregos (micénios) para<br />

indicar o vermelho <strong>da</strong> púrpura e testemunhado por Homero », é, como<br />

se vê, um nome <strong>de</strong> origem estrangeira e posterior ao <strong>de</strong> Ca<strong>na</strong>ã. Foram,<br />

<strong>de</strong> facto os povos do Mediterrâneo, os gregos, que atribuíram esse<br />

nome aos ca<strong>na</strong>neus <strong>da</strong> zo<strong>na</strong> costeira do Líbano, os fenícios, por<br />

negociarem a púrpura que fabricavam do murex 25. Diga-se, entretanto,<br />

que este é mais um dos argumentos <strong>de</strong> A.Nibbi para colocar os<br />

ca<strong>na</strong>neus no Egipto, no <strong>de</strong>lta do Nilo, uma vez que em Minhat Abu Omar<br />

apareceram testemunhos arqueológicos do murex e, portanto, provas<br />

do cultivo e uso <strong>de</strong>sse marisco ao longo <strong>da</strong> costa do Delta. E a dita autora<br />

procura confirmar a importância <strong>da</strong> cor vermelha <strong>na</strong>s pinturas rituais<br />

do antigo Egipto on<strong>de</strong> a <strong>de</strong>usa Sekhmet, a <strong>de</strong>usa leão do Delta, recebia o<br />

título <strong>de</strong> "Senhora do vestido vermelho" ». Sabe-se, porém, que já<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o sécXIV AC textos pré-gregos, <strong>de</strong>scobertos em Creta, usam o<br />

sema ***** para <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>r a púrpura, sem que qualquer indicação<br />

r canírí mprcanti e avventurieri <strong>de</strong>li 'andchità, 2*<br />

23 CHIERA, Giovan<strong>na</strong>■1Fema^rcgo e GlQVZSWÍ _ J ^ ^ .<br />

ed., Roma Newton Cwg»nedto* *«io 0rientalej 1980; MOSCATI,<br />

Storía ereíigioJie.Náçles^TO ^ ^ . ^ „Saggiatore% 1966;<br />

Sabatino - V 1 ? raãce T«ni e problemi <strong>de</strong>gli studi fenici, Roma,<br />

IDEM- Tra Tiro e Cad ce.i>«^ ^ s ia 1988; 0LMO LETE,<br />

Università <strong>de</strong> g ^ stwU «i^oma Enp **ft ^ £ peninsula /béríca.<br />

Gregório <strong>de</strong>i; AUBET, Ma<strong>na</strong> huge Barcelo<strong>na</strong>, Editorial Ausa.<br />

£ OEM SSscSS&XHR. M,x - Kypros. Die Bibel und Homer, 2 vols.,<br />

2f r MD^ND r ; Zan<strong>de</strong>r - Bn Beitrag zur Purpurkun<strong>de</strong>, Berlim, Mayer &<br />

Mueller, 1898.<br />

26 NIBBI.A. - O.C, 23-27.<br />

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