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hebreus e filisteus na terra de canaã - Repositório Aberto da ...

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No Bronze Médio (BM I, 2200 AC) <strong>de</strong>u-se como que um regresso<br />

ao semi-nomadismo e, pelas escavações, constatou-se uma instabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

habitacio<strong>na</strong>l provoca<strong>da</strong>, certamente, peia invasão dos amorreus. Mas,<br />

com o BM II (2000 AC), surgiu uma revitalização: as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s do BA<br />

foram reocupa<strong>da</strong>s e outras apareceram <strong>de</strong> novo <strong>de</strong>tectando-se uma<br />

cerâmica <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e registando-se um evi<strong>de</strong>nte avanço no<br />

trabalho <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong> bronze. É então que as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s são protegi<strong>da</strong>s<br />

com muros <strong>de</strong> pedra ou tejolo nos quais se abrem gran<strong>de</strong>s portas<br />

fortifica<strong>da</strong>s. Começa também a ganhar dimensão uma economia à<br />

distância e <strong>de</strong> escala inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, estabelecendo-se trocas comerciais<br />

com o Egipto, Babilónia, Chipre e <strong>terra</strong>s do mar Egeu. De Ca<strong>na</strong>ã, como<br />

típicas amostras <strong>de</strong> permuta e transação comercial, ficaram as peque<strong>na</strong>s<br />

jarras <strong>de</strong> perfume com linhas incisas ou ponteados <strong>de</strong> pasta branca.<br />

No Bronze Tardio ou Recente (BT1,1550 AC), com a expulsão dos<br />

Hicsos do Egipto, verifica-se a <strong>de</strong>struição ou abandono <strong>de</strong> muitas<br />

ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a afirmação <strong>da</strong> presença e po<strong>de</strong>r do Egipto em Ca<strong>na</strong>ã, como,<br />

aliás se sabe pelos testemunhos <strong>da</strong>s campanhas militares <strong>de</strong> Tutmósis<br />

III (1504- 1450 AC) e <strong>de</strong> Amenófis II (1450-1425 AC). Aparecem,<br />

<strong>de</strong>pois peque<strong>na</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s-estado bastante isola<strong>da</strong>s entre si, mas<br />

vassalas do Egipto (Cartas <strong>de</strong> El Amar<strong>na</strong>), e só Hazor 39 parece ter<br />

exercido alguma hegemonia sobre as outras ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, talvez<br />

tenha sido a memória <strong>de</strong>ssa situação a justificar a afirmação bíblica <strong>de</strong><br />

que Hazor se tor<strong>na</strong>ra "cabeça <strong>de</strong> todos aqueles reinos" (Jos,ll,10). Como<br />

quer que seja, as <strong>de</strong>scobertas arqueológicas vieram comprovar a<br />

influência <strong>da</strong> arte egípcia e a presença <strong>de</strong> importações <strong>de</strong> Chipre e<br />

Mice<strong>na</strong>s em Ca<strong>na</strong>ã. Afi<strong>na</strong>i, o Mar Mediterrâneo, espaço que separava as<br />

<strong>terra</strong>s, nem por isso <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> cerzir a história que uniu os povos do<br />

39 YADIN.Y. - ttaxTTte H

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