BIBLIA MECANICA AUTOMOTIVA
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Cubos<br />
O tipo mais comum de fixação da roda consiste em quatro ou cinco parafusos<br />
roscados, distribuídos a igual distância entre si num círculo à volta do cubo. Estes<br />
parafusos passam através de furos existentes na roda, a qual é fixada por meio de<br />
porcas enroscadas nos parafusos.<br />
Os furos, através dos quais passam os parafusos, foram abertos no disco, de modo<br />
a formar uma sede cônica que ajuda o cubo a centrar a roda corretamente. Alguns<br />
fabricantes fornecem porcas com ambos os topos cônicos, enquanto outros a<br />
fornecem com um só topo cônico.<br />
As porcas devem ser colocadas de maneira que os seus topos cônicos se ajustem<br />
nas sedes cônicas dos furos pois, caso contrário, as porcas não centram a roda no<br />
cubo esta poderá vir a soltar-se. É muito perigoso inverter a posição de uma roda,<br />
montando-a com a parte de dentro para fora, já que a parte central da roda foi<br />
projetada de modo a encaixar no cubo ou no tambor do freio, proporcionando uma<br />
ampla zona de contatos entre as duas superfícies. E o atrito entre estas que<br />
transmite o movimento.<br />
Após a substituição de uma roda, devem apertar-se convenientemente as porcas<br />
para assegurar a correta fixação da roda à face da flange do cubo. Segundo um<br />
processo recente de fixação da roda, esta é centrada pelo próprio cubo, que se<br />
ajusta a um furo aberto com precisão no centro da roda. Assim, os parafusos<br />
destinam-se mais a fixar a roda do que a centrá-la.<br />
A fixação central, por meio de uma porca que pode ser desenroscada com uma<br />
pancada que pode ser aplicada com um martelo é utilizada já há muito tempo nos<br />
automóveis de competição para facilitar a troca mais rápida das rodas.<br />
Para centrar a roda devem ajustar-se as superfícies cônicas do interior da sua parte<br />
central e do cubo. As estrias deste último asseguram a transmissão do movimento<br />
ou da força de frenagem.<br />
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