BIBLIA MECANICA AUTOMOTIVA
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combustível para os injetores e destes para as câmaras de combustão, segundo a<br />
ordem de ignição.<br />
Sistema de Alimentação<br />
A função da carburação – A carburação desempenha um papel essencial ao permitir<br />
que o motor do automóvel arranque facilmente, tenha uma boa e progressiva<br />
aceleração, funcione economicamente, dê o máximo rendimento e não morra.<br />
Em resumo, a sua função consiste em misturar homogeneamente uma determinada<br />
quantidade de gasolina com outra de ar formando uma mistura gasosa e<br />
fornecendo uma proporção adequada desta mistura pulverizada ou atomizada a<br />
cada cilindro para sua combustão. O processo completo da carburação tem início<br />
quando a gasolina se mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão<br />
(explosão) nos cilindros. Assim os carburadores, o coletor de admissão, as válvulas<br />
de admissão e mesmo as câmaras de explosão e os pistões intervêm na<br />
carburação.<br />
Na alimentação do carburador interferem os seguintes elementos: um tanque de<br />
combustível colocado à distância, uma bomba que aspira a gasolina do tanque e a<br />
envia ao depósito de nível constante, ou “cuba”, do carburador e vários filtros<br />
montados no circuito que impedem a entrada de impurezas, que teriam<br />
interferência, não só no carburador como na bomba.<br />
Relação da mistura ar-gasolina – Regra geral, a completa combustão da mistura é<br />
assegurada quando a sua relação em peso é de quinze partes de ar para uma de<br />
gasolina – a mistura correta.<br />
Contudo, esta relação em peso ar-combustível não proporciona a potência máxima<br />
nem, em geral, a máxima economia. O arranque, em tempo frio, poderá exigir uma<br />
mistura composta por uma parte de ar para uma parte de gasolina enquanto que,<br />
para obter o máximo de economia e uma velocidade constante e não excessiva –<br />
velocidade cruzeiro –, é necessária uma mistura menos rica, como seja a dezesseis<br />
partes de ar para uma de gasolina, o que se supõe a máxima economia possível<br />
para tal velocidade. A mistura deverá satisfazer as várias condições de<br />
funcionamento do motor, ou seja: rica, para o arranque; menos rica para pequenas<br />
velocidades e ralenti; pobre, para um funcionamento econômico a velocidade<br />
moderada; mais rica para acelerações e velocidades elevadas.<br />
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