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BIBLIA MECANICA AUTOMOTIVA

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Quando os valores de closed loop forem alcançados neste modo de injeção, o<br />

módulo passa a calcular a mistura ar combustível em tempo real, baseada no<br />

sensor de oxigênio e através do tempo de abertura dos bicos injetores, o que<br />

permite uma mistura muito próxima à mistura estequiométrica.<br />

O sensor de oxigênio é constituído pôr um corpo cerâmico à base de zircônio<br />

recoberto por uma pequena camada de platina, fechada em uma extremidade e<br />

colocada em um tubo protetor e alojado em um corpo metálico, que fornece uma<br />

posterior proteção e ainda permite a montagem no coletor de escape.<br />

A parte externa do elemento de zircônio encontra-se exposta ao fluxo abrasador<br />

dos gases de escapamento, enquanto a parte interna está em comunicação com o<br />

ar ambiente onde a taxa de oxigênio na atmosfera é sempre igual a 21%.<br />

O funcionamento do sensor de oxigênio pode ser comparado a um elemento<br />

galvânico (placas positivas e negativas imersas em solução ácida ou bateria, que<br />

fornece uma tensão); no caso do sensor de oxigênio, um elétrodo positivo interno<br />

cerâmico (eletrólito estacionário), fornece uma tensão em função da diferença de<br />

oxigênio que existe entre eles.<br />

Portanto, na passagem da mistura rica para a pobre, ou vice versa, por causa desta<br />

oxidação catalítica (devido à presença de platina que age como catalisador e da<br />

temperatura que deve ser superior à 300 graus centígrados) os ions de oxigênio,<br />

existentes no material cerâmico (elemento estacionário), podem-se condensar em<br />

quantidades mais ou menos elevadas no elétrodo negativo dando origem a uma<br />

variação de tensão que, enviada ao módulo de injeção, lhe permite variar os<br />

tempos de abertura dos bicos de injeção de forma tal a manter o teor da mistura<br />

através de empobrecimento ou enriquecimento o mais próximo possível do teor<br />

estequiométrico.<br />

Em 1990, foi inventado o sensor de oxigênio aquecido. Neste sensor são usados<br />

três fios, um terra para sonda, um sinal de tensão para o módulo e no último uma<br />

tensão para o aquecimento, que é feito por uma resistência , já que o sensor não<br />

funciona abaixo de 300 graus centígrados.<br />

No caso de sensores com quatro fios o quarto passa a ser terra.<br />

Nos veículos mais novos com sistemas mais modernos de OBD II e sistemas de<br />

controle de poluentes mais rígidos, usam dois sensores de oxigênio, o segundo<br />

após o catalisador para monitoramento da eficiência do conversor catalítico<br />

(catalisador).<br />

Sensor de temperatura do líquido de<br />

arrefecimento<br />

Com o sensor frio ocorre um natural empobrecimento da<br />

mistura-combustível determinado por:<br />

· baixas temperaturas.<br />

· A má turbulência que as partículas de combustível tem<br />

em Uma reduzida evaporação do combustível e forte<br />

condensação nas paredes internas do coletor de admissão.<br />

O módulo de injeção eletrônica recebe do sensor de<br />

temperatura a informação da temperatura da água<br />

atuando no enriquecimento da mistura tanto na fase de<br />

partida como na fase de aquecimento, enriquecimento este que vai sendo pouco a<br />

pouco diminuído com o aumento da temperatura do motor. Um corpo de latão<br />

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