Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

ESTRUCTURA TRÓFICA DE LA LAGUNA DE ROCHA INFERIDA A TRAVÉS DE ÁCIDOSGRASOSMagnone, L. 1 ; M. Bessonart 1,2 ; F. Feóla 1 ; J. Gadea 2 ; N. Venturini 1 ; M. Rocamora 3 & M. Salhi 1,21 IECA, Facultad de Ciencias, UDELAR. 2 Estación Experimental Investigaciones Marinas y Acuicultura, DINARA-Cabo Polonio. 3 IIE,Facultad de Ingeniería, UDELAR. larisa@fcien.edu.uyLas zonas de transición entre el mar y tierra presentan una alta complejidad tanto en los procesos físicos comobiológicos y constituyen lugares claves para la investigación acerca de la dinámica en las cadenas tróficas. En losúltimos años se han combinado extensa y exitosamente técnicas que utilizan ácidos grasos (AG) e isótopos establespara identificar relaciones tróficas en cadenas marinas y estuarinas. La Laguna de Rocha (LR) ha sido ampliamenteestudiada y es mucho lo que se ha avanzado acerca la dieta de la mayoría de las especies que allí habitan. Hace pocotiempo se ha abordado el tema de su red trófica usando isótopos estables, asignando así niveles tróficos al pool deespecies de la red alimenticia. Por otra parte últimamente se ha visto que es posible identificar y cuantificarrelaciones tróficas usando el perfil de AG, lo que nos permitió recientemente adaptar un modelo matemático parareconstruir la dieta del lenguado en la LR. Valiéndonos de esta aproximación, el objetivo de este trabajo fue generaruna propuesta de red trófica para la LR cuantificando las interacciones a través del análisis de las distancias entre losperfiles de AG entre predadores y presas. Para ello se analizaron 183 perfiles de AG para caracterizar 21 ítems que seproponen como integrantes de la cadena trófica. Tomando de uno en uno, los 19 ítems propuestos como predadores(consumidores), obtuvimos una estimación cuantitativa de la dieta de cada especie y modelamos la red trófica para laLR. Las presas más consumidas fueron Erodona mactroides, Heleobia australis y Neomysis americana. Por elcontrario, las especies menos consumidas fueron Paralichthys orbignyanus, Hoplias malabaricus, Brevoortia aurea,Micropogonias furnieri, Callinectes sapidus y Chasmagnatus granulatus.PREVISÃO E MODELAGEM ESTATÍSTICA SOBRE A OCORRÊNCIA DE LARVAS DASAVELHA Brevoortia pectinata (JENYNS 1842) (ACTINOPTERYGII: CLUPEIDAE) NUMESTUÁRIO SUBTROPICAL NO ATLÂNTICO SUDOCIDENTALMalanski, E. 1 & J.H. Muelbert. 21 Programa de Pós-graduação em Oceanografia Biológica/Instituto de Oceanografia – FURG, Brasil. 2 Laboratório de Ecologia doIctioplâncton/Instituto de Oceanografia – FURG, Brasil.A ocorrência e a distribuição de tamanho de larvas de Brevoortia pectinata foram estudados no Estuário da Lagoa dosPatos (ELP), Brasil. Trinta e duas coletas foram realizadas quinzenalmente entre abril/1981 e fevereiro/1983 na áreado canal do ELP. Arrastos horizontais em 5 estações ao longo de um gradiente oceano-continente foram realizadoscom uma rede de plâncton cônica com 60 cm de boca e 500 µm de abertura de malha e dotada com fluxômetro. Aduração dos arrastos foi padronizado em 3 minutos e realizados em 3 estratos de profundidade (superfície, meiaáguae fundo) sempre que possível. As amostras foram conservadas em formaldeído 4% e as larvas de peixes triadase identificadas com o auxílio de bibliografia especializada. As larvas foram medidas com microscópio com ocularmicrométrica, e categorizadas por classe de tamanho de 0,5 mm de intervalo. A previsão da ocorrência das larvas foifeita utilizando inferência Bayesiana, e uma Análise de Componentes Principais (ACP) foi utilizada para estudar adistribuição dos tamanhos das larvas no ELP. Os resultados obtidos com a Análise Bayesiana mostram maioresprobabilidades de captura de larvas de savelha no período de inverno, com as estações internas (3 e 4) sendo as maisrepresentativas. As menores probabilidades se concentraram em períodos de outono em toda a região do ELP. A ACPdemonstrou um comportamento cíclico das classes de comprimento nos componentes principais 1 e 2, contribuindocom 61,5% da variabilidade. Quando modelada uma variação modal das classes de comprimento ao longo de coletassequenciais, com ACP, é verificado um comportamento cíclico similar ao anterior, o que sugere que a distribuição dotamanho das larvas reflete o desenvolvimento de coortes deste organismo no ELP. Este estudo contribui para oconhecimento do ciclo de vida desta importante espécie de peixe da costa do Atlântico Sul.Primer Congreso Uruguayo de Zoología 111