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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DOS IMATUROS DE Ophyraalbuquerquei (DIPTERA, MUSCIDAE) EM FUNÇÃO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURACorrêa A.P.R. & Kruger R.F.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, Brasil. aprocor2002@yahoo.com.brAs espécies <strong>de</strong> Ophyra são amplamente utilizadas no controle biológico <strong>de</strong> larvas <strong>de</strong> Musca domestica em granjas <strong>de</strong>aves e suínos, bem como para estimativas do intervalo postmortem na entomologia médico-legal. Com o objetivo <strong>de</strong>estimar o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e sobrevivência dos estágios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Ophyra albuquerqueiforam expostos 300 exemplares para os estágios <strong>de</strong> ovo, larva e pupa em temperaturas constantes <strong>de</strong> 10°C, 15°C,17°C, 20°C, 22°C, 25°C, 27°C, 30°C, 33°C e 35°C, umida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> 70% com variação <strong>de</strong> 5%. Os imaturos <strong>de</strong> O.albuquerquei se <strong>de</strong>senvolveram nas temperaturas 15ºC a 35ºC, sendo que na fase pupal, a 10°C e 35°C houvesomente 1% <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> adultos. A variação da temperatura influenciou o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dosovos que variou <strong>de</strong> 16 a 81 horas, entre 15°C e 35°C, respectivamente e influenciou na viabilida<strong>de</strong> do estágio <strong>de</strong> ovo,cujos valores variaram entre 99,7% (27°C) e 71% (35°C). O período larval variou <strong>de</strong> 7 a 18 dias, entre 15°C e 35°C. Amaior viabilida<strong>de</strong> no estágio <strong>de</strong> larva ocorreu a 25°C, atingindo 79% enquanto que a 17°C o período <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento foi <strong>de</strong> 22 dias, com viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 12% evi<strong>de</strong>nciando que nas temperaturas estudadas, a faixa <strong>de</strong>25°C a 30°C foi a mais favorável. O período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do estágio <strong>de</strong> pupa foi inversamente proporcional àtemperatura e variou <strong>de</strong> 8 a 28 dias, entre 15°C e 35°C respectivamente, bem como a sobrevivência das pupas quevariou <strong>de</strong> 50% a 97%.SÍNDROME DA POLINIZAÇÃO DE Sphagneticola trilobata (ASTERACEAE) E SUAASSOCIAÇAO COM AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS – PARQUE METROPOLITANO DEPITUAÇU, SALVADOR, BAHIA, BRASILCouto-Ferreira, D., Barreto, G.S., Marques, R., Souza, C.S.A. & D.L. Malaquias.Universida<strong>de</strong> Católica do Salvador (UCSal), Bahia, Brasil.Conhecer as interações plantas e animais polinizadores é fundamental para compreen<strong>de</strong>r a estrutura e dinâmica dascomunida<strong>de</strong>s e seu processo <strong>de</strong> regeneração, <strong>de</strong>senvolvendo subsídios para a conservação e possibilitando oentendimento das conseqüências da perda e alteração <strong>de</strong> habitat. O Parque Metropolitano <strong>de</strong> Pituaçu (PMP) é umaUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação com aproximadamente 430 ha <strong>de</strong> Mata Atlântica e restinga. Sphagneticola trilobata é umaherbácea nativa do Brasil que ocorre em áreas ensolaradas e <strong>de</strong> sombra, úmidos, praias e terrenos baldios.Objetivou-se i<strong>de</strong>ntificar as síndromes da polinização da espécie S. trilobata em uma área do PMP associando com ascondições climáticas. Os espécimes foram amostrados em uma parcela <strong>de</strong> 100 m por 20 m no período <strong>de</strong> 8h às 18hsendo observados por 15 minutos aferindo-se as seguintes variáveis: temperatura do ar; umida<strong>de</strong> relativa do ar;velocida<strong>de</strong> do vento e luminosida<strong>de</strong>. Para análise estatística da associação das variáveis climáticas com a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>polinização foi utilizado o teste <strong>de</strong> correlação do Programa GraphPad Instat3. Registrou-se 45 interações plantaanimalcontemplando seis síndromes da polinização: cantarofilia (46,6%), insetos dípteros (15,5%), psicofilia (13,3%),melitofilia (13,3%) mosca (8,8%) e orthoptera (2,2%). O período com maior número <strong>de</strong> interações foi observado para10h às 12h (48,8%). Os besouros apresentaram associação positiva com o vento (r= 0.85) e negativa com aluminosida<strong>de</strong> e umida<strong>de</strong> (r= -0.52; r= -0.95). Insetos dípteros apresentaram associação positiva para a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>polinização com a temperatura do ar, umida<strong>de</strong> relativa do ar e vento (r= 0.62; r= 0.58; r= 0.99, respectivamente) enegativa para a luminosida<strong>de</strong> (r= -0.86). As borboletas foram o único grupo animal a apresentar associação positivacom todas as variáveis climáticas. Entretanto, as abelhas apresentaram, com exceção da temperatura do ar,associação negativa com todas as variáveis climáticas, <strong>de</strong>stacando-se as mais relevantes: luminosida<strong>de</strong> (r= -0.54) evento (r= -0.50).172 <strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong>

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