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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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LA CIRCULACIÓN DE LOS MAMÍFEROS POR LAS ÁREAS ABIERTAS DE AMÉRICA DELSUR A PARTIR DEL PLEISTOCENODr. Alfredo LangguthDepartamento <strong>de</strong> Sistemática e Ecologia, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba, Joao Pessoa, PB – Brasil. boninomvd@hotmail.comSe comentan las faunas <strong>de</strong> mamíferos <strong>de</strong> áreas abiertas <strong>de</strong> América <strong>de</strong>l Sur <strong>de</strong>s<strong>de</strong> los llanos <strong>de</strong> Venezuela pasandopor la Caatinga, el Cerrado, el Chaco y las Pampas en diferentes momentos históricos <strong>de</strong>l Pleistoceno hasta la épocaactual. Se relatan hipótesis sobre el origen <strong>de</strong> algunos taxa intentando <strong>de</strong>scubrir posibles vías <strong>de</strong> dispersión. El temase discute consolidando información <strong>de</strong> varias áreas <strong>de</strong>l conocimiento. La paleontología ofrece la rica fauna <strong>de</strong> laregión bonaerense en Argentina, la clásica paleofauna intertropical <strong>de</strong> las cavernas <strong>de</strong> Minas Gerais explorada porLund y la <strong>de</strong> las cavernas <strong>de</strong> Bahia exploradas por Cartelle e su equipo. En el Noreste <strong>de</strong>l Brasil los llamados“Tanques” ofrecen importante material fragmentario y finalmente los restos <strong>de</strong>l Breal <strong>de</strong> Orocual en Venezuelahacen su contribución. De las faunas recientes existen estudios <strong>de</strong>l complejo Caatinga Cerrado y <strong>de</strong> las pampas <strong>de</strong>lUruguay y Sur <strong>de</strong>l Brasil. Importante información está disponible <strong>de</strong> estudios <strong>de</strong> filogeografia. Los taxa que ofrecenmas información parecen ser los xenarthros, los cánidos e los pequeños roedores sigmodontinos. Se discutenposibles vías <strong>de</strong> circulación, cambios climáticos y sus consecuencias sobre los mega mamíferos neotropicales.A BIOLOGIA TERMAL EM LAGARTOS DE REGIÕES TEMPERADASDra. Laura VerrastroUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Instituto <strong>de</strong> Biociências, Departamento <strong>de</strong> Zoologia, Laboratório <strong>de</strong> Herpetologia. Porto Alegre,RS – Brasil. lauraver@ufrgs.brA temperatura é um dos fatores físicos mais importantes e limitantes na ecologia <strong>de</strong> lagartos, sendo que em váriasespécies as interações com o ambiente térmico ocupam gran<strong>de</strong> parte das ativida<strong>de</strong>s diárias <strong>de</strong>sses animaisinfluenciando diretamente sua ativida<strong>de</strong> e seu comportamento. Os lagartos, assim como outros ectotérmicos,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do ambiente para obter o calor necessário para manter suas funções metabólicas. Através datermorregulação esses animais têm a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter a temperatura corporal <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> estreitos intervalos,embora a variação termal do ambiente oscile rapidamente. Os animais que habitam maiores latitu<strong>de</strong>s e altitu<strong>de</strong>spassam por condições ambientais adversas, o que po<strong>de</strong> refletir em sua temperatura corporal média. Assim, éesperado que, os lagartos que ocorrem em altas latitu<strong>de</strong>s/altitu<strong>de</strong>s tenham temperaturas corporais médias menoresem relação aos que vivem em regiões tropicais. No entanto, há divergências entre os pesquisadores, enquanto algunsaceitam essa premissa, outros argumentam que as espécies <strong>de</strong> lagartos taxonomicamente próximas conservam umestreito intervalo <strong>de</strong> temperaturas corporais similares entre si, mesmo vivendo sob condições ambientais diferentes.Nesse contexto, objetiva-se aqui, apresentar os estudos sobre biologia termal <strong>de</strong> cinco espécies <strong>de</strong> lagartos do sul doBrasil, comparando os padrões termais <strong>de</strong> indivíduos e <strong>de</strong> populações <strong>de</strong> regiões temperadas com espécies epopulações <strong>de</strong> regiões tropicais. As espécies estudadas são; Liolaemus occipitalis lagarto que habita a região <strong>de</strong>dunas costeiras dos estados <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e Santa Catarina; Liolaemus arambarensis, endêmico das restingasda margem oeste da Laguna dos Patos (Rio Gran<strong>de</strong> do Sul), Cnemidophorus vacariensis, que ocorre nos Campos <strong>de</strong>Cima da Serra, no Planalto das Araucárias (Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Santa Catarina e Paraná), cujas altitu<strong>de</strong>s atingem até <strong>de</strong>1250 m; Homonota uruguayensis, endêmico da região do Pampa (Rio Gran<strong>de</strong> do Sul – Brasil, e Uruguai); e, Tropidurustorquatus, espécie <strong>de</strong> ampla distribuição no Brasil, <strong>de</strong> regiões tropicais e temperadas (populações dispersas na regiãosul). Nestes estudos, foram <strong>de</strong>terminadas a temperatura ecrítica das espécies e as variações termais ao longo dasestações. As temperaturas corporais dos lagartos, <strong>de</strong> todas as espécies, diferiram entre as estações acompanhando opadrão <strong>de</strong> variação da temperatura do ar e/ou substrato, variáveis ambientais mais representativas àtermorregulação. As espécies apresentaram um perfil termo-regulatório essencialmente tigmotérmico. Foiencontrada uma gran<strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> nas temperaturas cloacais dos indivíduos, refletindo as gran<strong>de</strong>s variações diárias esazonais a que estão submetidos. A temperatura média corporal, obtida em períodos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, nas populações <strong>de</strong>região temperada, foi significativamente mais baixa do que em espécies e/ou populações (<strong>de</strong> mesmo gênero oufamília) <strong>de</strong> regiões <strong>de</strong> clima tropical. As preferências por temperaturas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> menores po<strong>de</strong>m ser adaptativas,já que proporcionam maiores períodos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> diária e sazonal em ambientes mais frios. Assim, menoresrequerimentos <strong>de</strong> temperatura po<strong>de</strong>m permitir que os lagartos prolonguem seu período <strong>de</strong> forrageio.<strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong> 37

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