Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMIENTO DA AVIFAUNA DO MÉDIO RIO CARREIRO NASERRA GAÚCHA, RS, BRASILMachado D.B. 1 & Lima C.S. 21 Centro Universitário Lasalle. 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul. camila.biors@gmail.comO Rio Carreiro é um dos principais formadores da bacia Taquari-Antas, a qual é responsável pelo abastecimento demais de um milhão de pessoas. As extensas e amplas matas ripárias, ao longo do rio Carreiro e seus tributários,encontram-se, em grande parte, ainda bem conservadas, assim como as matas de encosta. Estas se destacam napaisagem, predominantemente alterada, caracterizando um mosaico de ambientes. A área estudada abrange osmunicípios de Dois Lajeados, Fagundes Varela, Guaporé, Vista Alegre do Prata, Serafina Correa e Nova Bassano. Sãoescassos os estudos nessas regiões, o que resulta em uma lacuna para o conhecimento ornitológico. Assim, o objetivodeste estudo foi caracterizar qualitativamente a avifauna da região. O levantamento foi realizado por observaçõescasuais e sistemáticas, a partir da identificação visual/auditiva das espécies, de abril de 2010 até o momento. Foramregistradas 157 espécies, distribuídas em 51 famílias. Tyrannidae foi a mais representativa, com 20 espécies. Entre osregistros relevantes, está o Mesembrinibis cayennensis e a Polioptila lactea consideradas, ameaçadas de extinção noRio Grande do Sul, na categoria: em perigo. Foram registradas espécies quase ameaçadas a nível global sendo elas:Piculus aurulentus, Picumnus nebulosus, Cyanocorax caeruleus, Leptasthenura setaria e a Euphonia chalybea.Quarenta e duas espécies registradas no presente estudo foram consideradas novos registros para a região,evidenciando uma expansão da sua distribuição ou por terem passado despercebidas em outros estudos. Apesar deapresentar uma extensa mata contígua em sua calha, muitas aves parecem já ter desaparecido, como as sensíveis acaça e os grandes frugívoros. Os resultados alertam para a necessidade da continuidade de estudos na área, assimcomo em outros pontos da bacia do Carreiro, visando conhecer melhor a composição avifaunística desses locais,principalmente dos mais conservados, os quais constituem refúgios para espécies de aves mais sensíveis adescaracterização de seu habitat.PRIMER REGISTRO DE LARVA DEL GÉNERO Elops (ELOPIDAE; PISCES) EN URUGUAYMachado, I.; M. Vera & L. Rodríguez-GrañaFacultad de Ciencias, Universidad de la República. imachado@fcien.edu.uyEste estudio trata del primer registro de larva del género Elops en Uruguay. Se describe la morfología del ejemplar ylas condiciones ambientales en las que se encontró. El género Elops (Elopidae) está compuesto por 6 especiesdistribuidas en todo el mundo, principalmente en regiones subtropicales y tropicales. En el Océano AtlánticoOccidental ocurre sólo la especie E. saurus (45ºN-20ºS). Esta especie es costera; los adultos desovan en el mar y laslarvas y juveniles habitan los estuarios. En marzo de 2010 se colectó una larva del género Elops en el estuario delArroyo Solís Grande. La misma se capturó viva a 3.5 km de la desembocadura del arroyo a una profundidad de 0.9 m.La temperatura registrada fue 22.6 ºC, la salinidad 10.2, y el oxígeno 5.6 mg l-1. La larva colectada era muytransparente y midió 31 mm de largo estándar, con un total de 76 miómeros. La aleta dorsal presentó 24 radiosformados y la anal 16; las mismas no se solapaban. Presentó aleta caudal furcada, la aleta pectoral sin radios y laaleta pélvica en el comienzo de su desarrollo. La vejiga gaseosa presentó forma de U invertida. La mandíbula exhibió10 dientes y la maxila 8, todos de forma y tamaño similares. Presentó melanóforos en la región ventral (disposiciónlongitudinal desde el tórax al ano), y en la región medio lateral del tronco y del pedúnculo caudal. Dado el conjuntode características morfológicas registradas, la larva se encontraba en metamorfosis al momento de su captura, ypodría pertenecer a la especie E. saurus. Esta especie es capturada en baja frecuencia en los ambientes del sur deBrasil. Futuros relevamientos de la ictiofauna de la costa uruguaya podrán dilucidar si esta especie ocurrenormalmente en Uruguay o si su presencia está asociada a condiciones ambientales particulares.216 Primer Congreso Uruguayo de Zoología