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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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OBSERVAÇÕES DA MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE NA REGIÃO DEGUAPORÉ, SERRA DO RIO GRANDE DO SUL, BRASILLima C.S. 1 , Machado D.B. 2 , Pires D.P.S. 1 & Pandolfo L. 11 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. 2 Centro Universitário Unilasalle. camila.biors@gmail.comA Mata Atlântica é conhecida mundialmente pela sua imensa biodiversida<strong>de</strong>, número <strong>de</strong> espécies endêmicas e grau<strong>de</strong> ameaça. Des<strong>de</strong> o início da colonização portuguesa foi o bioma brasileiro que mais sofreu alterações provocadaspela ocupação humana, apresentando atualmente menos <strong>de</strong> 8% da área florestal original. A fauna <strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong>porte, dada as suas inerentes necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> área e <strong>de</strong> recursos, torna-se particularmente vulnerável a estasituação. A cobertura vegetal da área <strong>de</strong> estudo encontra-se bastante alterada, em função do <strong>de</strong>smatamentoacentuado e da expansão das ativida<strong>de</strong>s agropecuárias, havendo ainda como agravante, uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>empreendimentos hidrelétricos previstos para a região. Os dados foram obtidos tanto por observações casuais comosistemáticas, entre abril e agosto <strong>de</strong> 2010, quando foram registradas 18 espécies <strong>de</strong> mamíferos <strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong>porte, distribuídas em 14 famílias e 7 or<strong>de</strong>ns, sendo 6 consi<strong>de</strong>radas ameaçadas <strong>de</strong> extinção no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.Entre os registros importantes, estão o Mazama gouazoubira, Eira barbara, Lontra longicaudis, Nasua nasua eLeopardus sp., todas espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção na categoria Vulnerável, e ainda Mazama nana, consi<strong>de</strong>radasob risco <strong>de</strong> extinção tanto regionalmente quanto nacionalmente. Lepus sp. foi a única espécie exótica registrada. Osresultados obtidos alertam para a necessida<strong>de</strong> do aprofundamento dos estudos mastofaunísticos, além <strong>de</strong> buscaspor populações residuais <strong>de</strong> espécies raras ou em vias <strong>de</strong> extinção, o que reforçaria a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações quepossam subsidiar políticas conservacionistas a fim <strong>de</strong> que se preserve a biodiversida<strong>de</strong> regional.NOVA ESPÉCIE DE Atlantoscia FERRARA & TAITI, 1984 (CRUSTACEA: ONISCIDEA:“PHILOSCIIDAE”) DA BAHIA, BRASILLisboa, J. T.; Campos-Filho, I. S. & P. B. AraujoAutônomo, Brazil. onelisboa@gmail.comO gênero neotropical Atlantoscia Ferrara & Taiti, 1984 inclui duas espécies, A. rubromarginata Araujo & Leistikow,1999, com distribuição no Nor<strong>de</strong>ste e A. floridana Van Name, 1940, com distribuição, no Brasil, ao longo dos estadoscosteiros e Minas Gerais. Uma nova espécie é <strong>de</strong>scrita para o sul da Bahia, Brasil, a partir <strong>de</strong> espécimes coletados emárea <strong>de</strong> Mata Atlântica e plantação <strong>de</strong> cacau (Theobroma cacao L.), nos municípios <strong>de</strong> Ilhéus e Ituberá. A novaespécie apresenta características típicas do gênero, como áreas respiratórias e <strong>de</strong>ntes fendidos no conjunto internodo endito interno da maxilula. Atlantoscia sp. nov. distingue-se por apresentar 13 omatí<strong>de</strong>os, carpo 1 com duas setascom ápice “hand-like” e órgão dactilar com ápice lanceolado. Este é o segundo registro <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong>Atlantoscia com distribuição no Nor<strong>de</strong>ste brasileiro, indicando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a riqueza na área seja maior doque a conhecida atualmente.212 <strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong>

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