Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

USO DE Oreochromis niloticus (FAMILIA CICHLIDAE) PARA EVALUAR LA TOXICIDADDE LA CICLOFOSFAMIDAKandratavicius N. 1 , Villar S. 2 & Basilio da Conceicao M. 31 Sección Oceanología Facultad de Ciencias, UdelaR, Montevideo, Uruguay. 2 Sección Genética Facultad de Ciencias, UdelaR, MontevideoUruguay. 3 Biología Molecular, Universidad do Valle do Itajai, Santa Catarina, Brasil. nkandra19@gmail.comLa tendencia actual respecto a la evaluación del riesgo ambiental es el uso de biomarcadores de exposición y efecto,a nivel de organismos, de células y de ADN. Los evaluadores de riesgo han incluido ensayos de efecto decontaminantes, además de la tradicional caracterización físico-química del ambiente. Las pruebas de toxicidad enpeces son un método muy utilizado para ensayos in vitro e in situ y se encuentra estandarizado a nivel internacional.El objetivo del presente trabajo fue analizar la toxicidad de la ciclofosfamida (agente mutagénico utilizado enquimioterapia). Individuos de la especie Oreochromis niloticus comúnmente encontrada en ríos y arroyos del estadode Santa Catarina (Brasil) fueron expuestos por un periodo máximo de 48 horas, a una concentración deciclofosfamida de 5mg/L. Los controles se mantuvieron en agua destilada. Se realizó extracción de sangre a las 24 y48 hs del tratamiento, para realizar frotis de sangre periférica. Se registró la presencia de micronúcleos ydesformaciones nucleares mediante tinción con naranja de acridina en microscopio de fluorescencia Olympus. Losindividuos expuestos, presentaron mayor número de células con núcleos lobados (14±8) que los controles (9±8).Indicando que la ciclofosfamida presenta una acción citotóxica en las células generando deformaciones nucleares.Este patrón se agudizó a las 48hs de la exposición observándose la aparición de micronúcleos (rupturas en el ADN).En los organismos expuestos el número de micronúcleos (19±3) fue mayor que en los controles (8±3) indicandoefecto genotóxico. Además la gran cantidad de células inmaduras observadas indican que el xenobiotico utilizado esmuy contaminante.TUCO-TUCOS PARASITADOS PELO PIOLHO Phtheiropoios wetmorei NO SUL DOBRASILLangone P.Q. 1 , Araújo E.O. 2 , Müller G. 3 & Freitas T.R.O. 41 Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brazil. 2 UFPel. 3 Programa dePós-Graduação em Parasitologia, UFPel. 4 Laboratório de Citogenética e Evolução, UFRGS. patricialangone@yahoo.com.brOs tuco-tucos são roedores fossoriais que vivem em galerias no solo onde desenvolvem suas atividades biológicas(alimentação, reprodução e cuidado da prole), frequentando a superfície para vocalizar, limpar a toca e buscaralimento. Embora os ctenomídeos sejam abundantes, sua biologia e ecologia são pouco conhecidas, tendo-se algunsestudos abordando sua distribuição espacial, demografia, ocupação de buracos, razão sexual, sucesso reprodutivo eestrutura das populações. Porém estudos parasitológicos são raros ao longo da sua distribuição e inexistentes noBrasil. Com o objetivo de conhecer os piolhos que parasitam ctenomídeos no sul do Brasil, foram capturados 84indivíduos, sendo 65 da espécie C. torquatus e 19 da espécie C. minutus. Os animais foram anestesiados e através decatação manual com auxílio de uma pinça de ponta fina foram coletados exemplares de piolhos durante um intervalode tempo de 10 minutos. Os piolhos foram armazenados em frascos contendo álcool absoluto e levados aolaboratório. Para a identificação, os fitirápteros foram clarificados em lactofenol e montados em lâminaspermanentes com bálsamo do Canadá. Dos 84 tucos capturados, 65 (77,38%) estavam parasitados por piolhos daespécie Phtheiropoios wetmorei. A prevalência de parasitismo em C. minutus e C. torquatus foi de 73,68% e 78,46%,respectivamente. Roedores do gênero Ctenomys são parasitados por dois gêneros de piolhos mastigadores (Gyropuse Phtheiropoios) e um de piolho sugador (Eulinognathus). A espécie Phtheiropoios wetmorei já foi registrada em 15espécies de Ctenomys, sendo originalmente descrita a partir de exemplares coletados em Ctenomys latro naArgentina. Segundo dados de literatura, a espécie já teria sido registrada em C. minutus e C. torquatus provenientesdo Brasil e Uruguai, respectivamente. Os piolhos são os parasitos mais prevalentes nas espécies de ctenomídeos doBrasil, o correndo em todas as populações estudadas, o que possibilita a investigação de padrões co-filogeográficosnesta associação hospedeiro-parasito.208 Primer Congreso Uruguayo de Zoología